"a questão ambiental deve ser trabalhada não como resultante de um relacionamento entre homens e a natureza, mas como uma faceta das relações entre os homens, isto é, como um objeto econômico, político e cultural". (MORAES, 2002)

quinta-feira, 28 de março de 2019

Representante da Hindalco fala sobre a situação da Barragem de Marzagão na Tribuna Livre


Fonte:  ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO E EVENTOS da Câmara municipal de ouro preto, QUA, 27 DE MARÇO DE 2019 13:53. disponível em: http://www.cmop.mg.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3098:representante-da-hindalco-fala-sobre-a-situacao-da-barragem-de-marzagao-na-tribuna-livre&catid=120:destaques

Durante a reunião ordinária dessa terça-feira (26), a Câmara de Ouro Preto recebeu representantes da empresa Hindalco para falar sobre a situação da Barragem de Marzagão, propriedade da empresa que fica no bairro Saramenha. A participação na Tribuna Livre atendeu ao requerimento nº 04/2019, de autoria do vereador Chiquinho de Assis (PV).

O responsável técnico da barragem, Sidne José, afirmou que a Barragem de Marzagão encontra-se, hoje, estável e totalmente segura dentro dos padrões que a legislação exige. “Todo o trabalho de monitoramento atesta a confiabilidade do sistema. A fiscalização é feita pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) e acontece de seis em seis meses. Além disso, nós temos empresas consultoras que nos dão assessoria e também fazem esse trabalho”, disse.

De acordo com Sidne, a Barragem de Marzagão foi construída em um modelo diferente das que se romperam em Minas Gerais. “É uma barragem que foi construída no método a jusante. São quatro alteamentos e ela teve sua construção inicial feita em concreto. É uma barragem em que todos os instrumentos geotécnicos de monitoramento atestam a sua segurança e confiabilidade. Por isso, damos a nossa confiança para a comunidade de que ela está segura”, disse.

Ainda segundo o técnico, o projeto de descomissionamento da Barragem, que é o trabalho de retirar os rejeitos do dique e revitalizar a região, está em fase de elaboração de estudo. “A empresa responsável é a Pimenta D’àvila. A parte conceitual e todo o trabalho de engenharia está previsto para um prazo de sete meses. Em novembro receberemos esse projeto. Paralelo a isso, fazemos reuniões quinzenais para vermos a evolução desse trabalho”, finalizou.

Também durante a reunião ordinária, o vereador Vander Leitoa (PV) reforçou a preocupação dos edis com toda a questão minerária na região. Vander protocolou uma representação solicitando que representantes do Complexo Geral de Mariana, que também opera dentro de Ouro Preto, compareçam à Câmara para apresentar ações de gestão e que garantam a empregabilidade na cidade, bem como a segurança financeira do município nos períodos de paralisações das atividades no Complexo. “Estamos muito preocupados com essa questão da mineração aqui em nossa região. Também tem a questão dos trabalhadores, que também nos preocupa, pois o Complexo Mariana está todo parado e isso nos dá medo de acontecer muitas demissões, caso permaneça com as atividades paralisadas por muito tempo. São muitos pais de família que dependem desse emprego e isso pode sobrecarregar, ainda mais, as prefeituras aqui da região”, pontuou.


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