Em outubro de 2010, o governo da Hungria decretou
estado de emergência em três condados depois de de
quatro mortes causadas por um
vazamento numa fábrica de alumínio. Seis pessoas desapareceram e outras 120 foram feridas.
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Mais de 700 milhões de litros de lama vermelha, o resíduo, um subproduto
da transformação de bauxita em alumina (óxido de alumínio), vazaram de
um reservatório que funciona como depósito do lixo industrial de uma
fábrica próxima.
A maré de lama vermelha - uma mistura tóxica e corrosiva, com metais
pesados - invadiu as ruas, derrubou muros, arrastou carros e destruiu
propriedades. Cerca de 400 pessoas foram obrigadas a fugir de casa.
Em
Ouro Preto existe o risco de acontecer algo semelhente. Para
quem não sabe, a lagoa de rejeitos da Novelis (ex-Alcan), conhecida como
Marzagão, está alí bem próxima dos bairros Saramenha de Cima e Tavares.
Se ocorrer um rompimento, como aconteceu na Hungria, os moradores de
tais bairros também se tornarão mortos, desaparecidos, feridos e
desabrigados. Que Deus ilumine os responsáveis pela manutenção e
fiscalização daquele mar vermelho no topo da montanha.(fotos de Ouro Preto abaixo)
OBS.:
Segundo informações prestadas pela diretoria da Novelis, por meio de
Notificação Judicial nos autos do processo 02412.244.551-3 (TJMG/BH):
"... o Lago do Marzagão, além de não possuir material ácido, como pretende 'alertar' o requerido, é o único lago de lama neutralizado do mundo, além de ser uma barragem que atende a todos os quesitos de segurança, atestados pela Pimenta de Ávila Consultoria Ltda, empresa de consultoria técnica com reconhecida especialização e qualificação para tal atividade".
ATUALIZAÇÃO EM 09/11/2015:
http://operarioverde.blogspot.com.br/2015/11/o-risco-do-marzagao-parte-ii.html
