"a questão ambiental deve ser trabalhada não como resultante de um relacionamento entre homens e a natureza, mas como uma faceta das relações entre os homens, isto é, como um objeto econômico, político e cultural". (MORAES, 2002)

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Morador do bairro Antônio Dias reclama do odor da fábrica da Hindalco

Na noite do dia 25 de dezembro de 2017 um morador do Antônio Dias usou o Facebook para reclamar do mau cheiro da fábrica da Hindalco que, segundo ele, podia ser sentido naquele bairro. Nos comentário, uma moradora do bairro Cabeças corroborou a reclamação.



Essa é, infelizmente, a realidade diária dos moradores de Saramenha.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Viva Saramenha!!!


Transtornos na antiga "panificadora"

Uma obra da Novelis na antiga "Panificadora", um dos passivos ambientais deixados após décadas de produção de alumínio em Saramenha, causou grande problema na rua Ana Natalina da Rocha no entroncamento com a BR-356, conforme os vídeos abaixo publicados em 27/11/17 no Facebook:

Vídeos (requer acesso ao Facebook):

https://www.facebook.com/mvcvmarcos/videos/1514974831930191/





quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Vereadores de Ouro Preto acompanham a retomada das atividades na Vale Manganês

Foto-Divulgação
Crédito-Assessoria de Comunicação/Câmara Municipal de Ouro Preto

Com o objetivo de averiguar e conhecer as novas estruturas de trabalho da Vale Manganês unidade Ouro Preto, que retomou as atividades em setembro deste ano, os vereadores realizaram, nessa segunda-feira (23/10/2017), uma visita à empresa, onde foram recebidos pelo gerente da unidade, Gilberto Castro, e pelo gerente-executivo da Vale Manganês, Kesley Julianelli.

A Vale Manganês foi inserida em Ouro Preto em 1999, após pertencer às empresas Alcan e Paulista. As atividades da unidade foram paralisadas em 2014, devido à crise de preço no país, e retomadas agora em 2017. Após o retorno da produção alguns dos funcionários que haviam sido desligados ou estavam em regime de lay-off voltaram a exercer suas funções. Hoje, o local emprega 53 pessoas, sendo todos de Ouro Preto e região, segundo a empresa.

O vereador Juliano Ferreira (PMDB), que intermediou o contato entre a Vale e os vereadores, pontuou sobre a grande perspectiva dos parlamentares, bem como da população, quanto à geração de empregos no município. “Foi com muita alegria que nós recebemos a notícia da volta da produção da Vale Manganês. Diante de vários questionamentos da comunidade ouro-pretana, solicitei à Vale essa reunião para sanarmos algumas dúvidas quanto ao cenário atual, aos empregos gerados e às perspectivas futuras. A medida que a crise for diminuindo, nós acreditamos que a empresa trará mais frutos para Ouro Preto”.

Entre os pontos discutidos durante a visita, foram apresentadas pela Vale as alterações realizadas para a retomada das atividades, entre elas, a utilização do minério de Morro da Mina, em Conselheiro Lafaiete, que resultou em um menor custo na produção. “Conseguimos fazer uma reengenharia muito interessante que nos propiciou sonhar em voltar com a unidade. Um ponto importante é ter uma gestão em que o operador tem responsabilidade e autoridade por suas ações dentro da unidade.
Temos uma parceria muito grande com os empregados, e eles são parte fundamental no funcionamento da empresa, conseguimos fazer uma operação muito simples, enxuta e de alta produtividade”, explicou Kesley Julianelli.

O presidente da Câmara, Wander Albuquerque (PDT), destacou a importância de a Vale retornar ao mercado ouro-pretano. “Agora já vemos aquela luzinha no fundo do túnel que as coisas começam a ter uma melhora, a mineração começa a reagir. A Vale Manganês já gera mais de 50 empregos diretos, fora os indiretos, e isso nos dá esperança de que realmente está tendo uma reação no mercado”.

Ainda sobre a visita, o vereador Marquinho do Esporte (SD) acrescentou que “tivemos a oportunidade de conhecer um pouco o processo, fiquei muito feliz em saber que hoje há cerca 50 funcionários trabalhando e o forno funcionando, e nos mostraram muito otimismo e esperamos que em um futuro próximo possam estar os três fornos funcionando. Ouro Preto precisa da geração de empregos, o país passa por uma crise financeira. Não tenho dúvidas que daqui a um tempo a Vale estará funcionando a todo vapor”.

Os parlamentares ressaltaram que continuarão acompanhando os trabalhos da Vale Manganês, incentivando e apoiando ações e empreendimentos que geram trabalho e renda para a comunidade de Ouro Preto. Além do presidente Wander e dos vereadores Juliano e Marquinho, também estiveram presentes na visita os vereadores Chiquinho de Assis (PV), Geraldo Mendes (PCdoB), Luciano Barbosa (PMDB), Luiz Gonzaga (PR), Regina Braga (PSDB), Vantuir Silva (SD) e Zé do Binga (PPS).

Texto-Assessoria de Comunicação/Câmara Municipal de Ouro Preto

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Prefeitura inicia despropriação da antiga fábrica de Saramenha

Agora é oficial!

No Diário Oficial do Município de hoje, dia 26 de setembro de 2017 (clique aqui e veja), foram publicados os Decretos Municipais de números 4.926 e 4.927, que dão inicio à desapropriação de duas áreas de Novelis para instalação, respectivamente, do Complexo Administrativo Municipal - Sede da Prefeitura e de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Porte I.

Os Decretos assinados pelo Prefeito Júlio Pimenta desapropriam as instalações das antigas Reduções II e III, além dos prédios que estão entre elas, que abrigavam os departamentos de Engenharia e Almoxarifados. Nesta área pretende-se a instalação de todos os setores administrativos da Prefeitura, incluindo o Gabinete do Prefeito, Garagem e todas as Secretarias.

Também foi objeto de interesse público a área situada na esquina da Av. Américo Renê Ginetti com a Rodovia Rodrigo Melo Franco de Andrade, tendo aos fundos o pátio da Hexâgono Engenharia. Neste terreno a proposta é a construção de uma UPA de Porte I, nos moldes estabelecidos pelo Ministério da Saúde, uma vez que a UPA do São Cristóvão possui problemas estruturais que dificultam o devido credenciamento.

Importante destacar a seguinte afirmação constante no Decreto nº. 4.926/2017:

"Considerando a vocação desenvolvimentista de Saramenha, que possui infraestrutura urbana adequada à instalação de grandes empreendimentos"

O futuro começa a ser desenhado!



quinta-feira, 21 de setembro de 2017

O Realismo Fantástico em Estado Puro da Política Ambiental Brasileira


O Observatório de Política Ambiental é um programa do Laboratório Interdisciplinar de Gestão Ambiental (LiGA) da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), que visa o fortalecimento da interação dos seus pesquisadores com a sociedade por meio de linguagens e formatos de comunicação amigáveis.

Conheça a página na internet do LiGA: www.liga.ufop.br

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Barcelos abandonado!

A Novelis parece ter abandonado a área do Barcelos, onde antes ficava o galpão. Conforme a foto e o vídeo abaixo, obtidas pelo Blog em 08/09/2017, o antigo galpão foi demolido, assim como todas as estruturas anteriormente existentes. O portão, antes trancado e de acesso controlado, agora fica escancarado para quem quiser entrar. Vale lembrar que se trata de área contaminada e que não pode ser ocupada, nem mesmo por usucapião.

Foto: Operário Verde



segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Vem aí o I Seminário de Gestão Ambiental Local

A Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Ouro Preto realiza no próximo mês o I Seminário de Gestão Ambiental Local, que irá discutir “Municipalização do Licenciamento Ambiental com Restrição Orçamentária”.

O evento acontece nos dias 26 e 27 de outubro de 2017 na Escola de Minas - Praça Tiradentes. O público-alvo do seminário será composto por gestores, analistas e técnicos de órgãos ambientais municipais de Ouro Preto e da Região dos Inconfidentes. Espera-se até 150 participantes.

O evento será totalmente gratuito. A inscrição pode ser feita até dia 10 de outubro no link: liga.ufop.br/gestaoambientallocal

Mais informações: (31) 3559-3356 - Secretaria Municipal de Meio Ambiente.



quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Assembleia Popular é realizada na comunidade de Santa Bárbara, em Miradouro (MG)

Fonte: Grupo "Frente Inconfidentes", no Whatsapp

"A Comissão de Enfrentamento à Mineração na Serra do Brigadeiro realizou, nesta terça, dia 08, uma Assembleia Popular no povoado de Santa Bárbara para debater o modelo de mineração adotado pelo Estado brasileiro e os impactos do avanço da exploração de bauxita na região.

Cerca de 50 pessoas participaram da Assembleia. A comunidade de Santa Bárbara, assim como outras comunidades rurais de Miradouro, está ameaçada pelo avanço da mineradora Companhia Brasileira de Alumínio (CBA/Votorantim) que pretende extrair bauxita na região. Durante o espaço os participantes puderam fazer questionamentos, tirar dúvidas, participar e contribuir na formulação de uma tática para impedir o avanço da empresa.

Para Fernanda Oliveira, do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Miradouro, a assembleia cumpriu o objetivo. “A assembleia é um processo importante de mobilização e ampliação da consciência do povo. Pudemos fazer formação e organizar nosso time para derrotar o inimigo. Nossa região é terra para agricultura, para conservação e turismo, não é espaço para mineradora, por isso, reivindicamos coletivamente que a região seja demarcada como território livre de mineração”, reivindica Oliveira.

A realização das Assembleias Populares são uma iniciativa do Movimento Pela Soberania Popular da Mineração (MAM) juntamente com outras organizações populares, sindicais e pastorais. Nessa quarta, 09, será realizada uma Assembleia Popular na comunidade de Monte Alverne, em Miradouro. Participe você também e some forças nessa luta!"


segunda-feira, 24 de julho de 2017

Mais um inverno sujo em Saramenha

O pó preto da Novelis se foi... mas o pó branco da Hindalco continua firme! neste inverno, em especial, a quantidade de pó sobre a Vila Operária foi enorme, acima do usual. Além disso, o pó veio mais grudento, numa espécie de cola. Os efeitos para a saúde desconhecemos, assim como as razões para o aumento. Especula-se crescimento da produção ou sucateamento da fábrica, mas a verdade mesmo, como sempre, fica lá dentro.


Fotos tiradas na Vila Operária em 22/07/2017 - pó sobre um carro preto

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Dissertação de Mestrado explica como a Hindalco pretende encerrar o uso da Barragem de Marzagão

A Hindalco do Brasil Ltda. tem anunciado que pretende mudar a disposição dos rejeitos produtivos da sua fábrica de Saramenha. Segundo a empresa, ao invés da conhecida lama bombeada para a Barragem do Marzagão, será feita a pilhagem seca do rejeito para posterior remessa, em caminhões, para área contígua à Barragem. Com isso, estaria dispensado novo alteamento da Barragem, reduzindo assim os riscos de eventual ruptura.

Obviamente, a solução apresentada possui efeitos colaterais, como o aumento do trânsito de caminhões pesados pela Av. Américo Renê Gianetti. Por outro lado, reduz o risco de vazamentos na calha do Ribeirão Funil. É preciso, outrossim, aguardar as avaliações dos órgãos ambientais.

Por enquanto, vale a leitura do trabalho acadêmico a seguir "linkado", oriundo do Programa de Pós-Graduação em Geotecnia da UFOP:

http://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/7053/1/DISSERTA%C3%87%C3%83O_Crit%C3%A9riosProjetoSistemas.pdf



terça-feira, 4 de julho de 2017

Feam divulga dados de Inventário de barragens 2016

A Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) divulgou nesta segunda-feira (03/07) as informações do Inventário de Barragens 2016. As informações constam das Declarações de Estabilidade de Barragem cadastradas pelos responsáveis de empreendimentos industriais e minerários, que possuem barragens de contenção de rejeitos e de resíduos. A declaração deve ser feita anualmente e está determinada nas Deliberações Normativas do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) 87/2005 e 124/2008.

No ano de 2016, foram cadastradas 737 barragens, das quais, em 724 foram declaradas a condição de estabilidade. Dessas, 94,9% das barragens (687) possuem estabilidade garantida pelo auditor, em 3,2% (23) o auditor não concluiu a condição de estabilidade e em 1,9% (14) o auditor não garante a estabilidade.

Em atendimento ao Decreto 46.933, de maio de 2016, que institui a Auditoria Técnica Extraordinária de Segurança de Barragem e à Resolução Conjunta Semad/Feam 2.372, que estabeleceu diretrizes para realização da Auditoria Técnica Extraordinária de Segurança de Barragens de rejeito com alteamento para montante e para a emissão da correspondente Declaração Extraordinária de Condição de Estabilidade, foram declaradas pelos empreendedores, 61 barragens com alteamento à montante. Dessas, depois de realizados os estudos determinados pela Resolução 2.372, quatro estruturas não tiveram a estabilidade garantida pelos auditores.

Fiscalizações

Com o objetivo de trabalhar de uma forma mais integrada e com uma visão mais abrangente entre diferentes instituições, foram realizadas, em 2016, 39 vistorias, que envolveram equipes da Feam, da Secretaria de Estado de Meio ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), por meio das Subsecretarias de Fiscalização Ambiental (Sufis) e de Regularização Ambiental (Suram), Defesa Civil de Minas Gerais (Cedec) e Polícia Militar do Meio Ambiente. “Nessas ações, cada órgão pôde contribuir nas fiscalizações em campo de acordo com sua competência”, disse o diretor de Gestão de Resíduos da Feam, Renato Brandão.

As fiscalizações tiveram como foco as estruturas que não vinham apresentando as declarações de condição de estabilidade na periodicidade correta, além de estruturas com alto potencial de dano ambiental ou as que não apresentaram condição de estabilidade garantida ou sem conclusão pelo auditor. As fiscalizações verificaram, também, as estruturas em que o auditor apontou falta de dados ou documentos técnicos, denúncias recebidas pela Feam e demandas em ações Civis do Ministério Público Federal (MPF).

A campanha de fiscalização realizada em 2016 resultou num total de 309 diferentes estruturas vistoriadas, até novembro de 2016, gerando 94 autos de fiscalização.

Programa

O Programa de Gestão de Barragens de Rejeitos e Resíduos é desenvolvido pela Feam desde 2002 com o objetivo de reduzir o potencial de danos ambientais em decorrência de acidentes nessas estruturas. A Feam lançou em 2008, em ação pioneira no país, o Banco de Declarações Ambientais (BDA). A ferramenta permite cadastrar novas barragens, atualizar dados de estruturas já cadastradas e apresentar a declaração de estabilidade, em ambiente web, o que oferece mais agilidade às ações.

Com base nas informações declaradas, a Feam elabora o Inventário Estadual de Barragens de Minas Gerais. O inventário tem como objetivo apresentar os principais dados do cadastro de barragens, as diretrizes e ações realizadas pela Feam, apontando também a evolução dos resultados obtidos no gerenciamento desde a sua implantação.

Clique Aqui para ter acesso ao Inventário e Lista completos

Milene Duque
Ascom/Sisema


terça-feira, 20 de junho de 2017

Defesa Civil visita Barragem do Marzagão

Fonte: Página da Defesa Civil Municipal de Ouro Preto no Facebook

"Visita do corpo técnico da Defesa Civil Municipal de Ouro Preto à Hindalco Industries do Brasil para conhecimento teórico e em campo dos dispositivos de monitoramento geotécnico empregados na barragem de rejeitos do sistema Marzagão. Estiveram presentes também a equipe da Guarda Municipal de Ouro Preto, os técnicos do Departamento de Fiscalização e Posturas do Município e o Secretário Municipal de Defesa Social, Sr. Antônio Ramos. Esta foi mais uma das etapas executadas pela Defesa Civil para o acompanhamento detalhado do PAE (Plano de Ações Emergenciais) apresentado pela empresa ao município em caso de ocorrência de algum acidente geotécnico na barragem de rejeitos. Uma nova reunião será agendada com o corpo técnico da Hindalco para que sejam fornecidos maiores esclarecimentos quanto ao PAE que foi apresentado"




quinta-feira, 8 de junho de 2017

Associações de moradores agitam Saramenha no mês de junho

A Associação de Moradores da Vila Operária convida a todos para reunião ordinária no próximo dia 13 de junho, conforme edital abaixo:


Já a Associação de Moradores de Saramenha de Cima promove no dia 10 de junho sua festa junina! segue o cartaz!


Bacana ver as Associações da região de Saramenha mobilizando suas comunidades! que assim continue!

domingo, 4 de junho de 2017

Ouro Preto celebra Semana do Meio Ambiente

Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Ouro Preto
Disponível em: http://www.ouropreto.mg.gov.br/index.php?page=noticia&id=223


De 5 a 9 de junho, Ouro Preto vive a Semana do Meio Ambiente - Valores Socioambientais. Serão quatro dias de palestras, visitas guiadas, oficinas e gincanas que envolvendo alunos e comunidade com o objetivo de incluir a sociedade na discussão sobre a preservação do patrimônio natural do município.

De acordo com o Secretário de Meio Ambiente, Antenor Rodrigues Barbosa, as atividades são direcionadas principalmente às crianças. “Faremos um trabalho voltado para a educação ambiental infantil para conscientizar e despertar nos pequenos a percepção da importância da preservação do meio ambiente”. Finaliza.

A TV UFOP Educativa é parceira do evento e lança, durante a programação, o seu mais novo programa “Veredas”. Segundo a TV, o projeto é desenvolvido em formato documental tendo como foco a educação ambiental, o ecoturismo, as aventura em meio à natureza e o próprio desenvolvimento sustentável da região dos inconfidentes.

A data também chega em boa hora, pois o Plano de Manejo do Parque Municipal das Andorinhas, que ajudará na preservação dos bens naturais do parque, está prestes a ser apresentado por completo, somando assim mais uma força para que o meio ambiente não seja prejudicado.

A Semana do Meio Ambiente é realizada pelo Grupo Interinstitucional de Educação Ambiental (GIEA) e pela Prefeitura Municipal de Ouro Preto.


quinta-feira, 4 de maio de 2017

Legislativo e Executivo de Ouro Preto visitam Barragem do Marzagão

Notícia disponível no site da Câmara Municipal de Ouro Preto
27 de Abril de 2017 - Assessoria de Comunicação e Eventos

Representantes da Câmara Municipal e da Prefeitura de Ouro Preto participaram, nessa quarta-feira (26), de reunião na empresa Hindalco do Brasil, que pertence ao grupo indiano Aditya Birla. Na oportunidade, também fizeram uma visita in loco à Barragem do Marzagão, atualmente, operada pela Hindalco e que recebe os rejeitos gerados no processo de tratamento da bauxita, que resulta na produção de alumina.


Foi feita uma apresentação sobre o histórico e o atual funcionamento da Barragem do Marzagão. O responsável técnico pela barragem, Ângelo Toffolo, apresentou o seu monitoramento geotécnico e a análise de estabilidade, além do plano de ações emergenciais. Ele garantiu aos vereadores, ao prefeito e aos secretários presentes a segurança da Barragem do Marzagão. Segundo Toffolo, a barragem começou a ser construída em 1974 e já foram feitos alteamentos e adequações no local. A sua vida útil estimada para o recebimento de rejeitos é de, aproximadamente, dois anos. Todavia, já estão sendo feitos estudos para a adequação do processo produtivo da empresa visando à disposição de material sólido como rejeito.

Participaram da reunião os vereadores Luciano Barbosa (PMDB), Vantuir Silva (SL), Wander Albuquerque (PDT) e Zé do Binga (PPS); o prefeito, Júlio Pimenta (PMDB); o vice, Tico Miranda (PDT); e diversos secretários municipais.

Foto: Arquivo Hindalco Brasil

Mais um estudo revela contaminação da vegetação local por flúor oriundo da fábrica de Saramenha

Título: Efeitos das emissões de uma usina de alumínio em três espécies vegetais do Parque Estadual do ltacolomi - MG

GOMEES, Thamires Fernanda; http://lattes.cnpq.br/8485445344009365


Data: 2015-03-27

Resumo:

O Parque Estadual do Itacolomi (PEI-MG), situado entre os municípios de Ouro Preto e Mariana, MG, recebe imissões de poluentes, dentre eles o Flúor (F), de uma fábrica de alumínio próxima ao PEI. O flúor, dentre os poluentes atmosféricos, é o que apresenta maior fitotoxicidade. Assim, é de extrema importância que se desenvolvam estudos no PEI visando a preservação das espécies vegetais, visto que estudos anteriores evidenciaram sinais de contaminação por F na flora local. Diante desta problemática, o presente trabalho teve como objetivo monitorar três espécies de plantas presentes no PEI: Byrsonima variabilis (Malpighiaceae), Myrceugenia alpigena (Myrtaceae) e Eremanthus erythropappus (Asteraceae), a fim de avaliar as alterações causadas pelas emissões da usina nessas espécies, especilamente o F, por meio de um biomonitoramento passivo. As excursões ao PEI foram realizadas mensalmente por um período de nove meses para coleta de dados em quatro locais no PEI: Ponto 1 (“capela”); Ponto 2 (“trilha para o pico”); Ponto 3 (“antenas”); Ponto 4 (“próximo à portaria”). Em cada excursão foram avaliadas, em cada ponto, as variáveis ambientais: velocidade do vento (m s-¹) , temperatura (ºc), umidade relativa (%), e altitude (m). O surgimento de sintomas visuais nas folhas foi monitorado e foram coletadas folhas sem sintomas visuais (cloroses e necroses) para estudos anatômicos em microscopia de luz, e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Foi realizada a quantificação de flúor na matéria seca das folhas nos meses de julho e novembro, e a detecção de morte celular, com o uso do Azul de Evans. Foi realizada também a quantificação do teor de nutrientes no solo e nas folhas das plantas. As três espécies monitoradas apresentam teor de F em todos os pontos monitorados no PEI, sendo que M. alpigena foi a espécie que apresentou maior acúmulo deste elemento. Os pontos 3 e4 foram os mais representativos dentre os pontos monitorados em julho e novembro, sendo também os pontos mais próximos da fonte emissora, além de estarem mais expostos à incidência de ventos. Ressalta-se, ainda, que o ponto 3 é o ponto de maior altitude. Nos pontos 3 e 4, as espécies apresentam danos mais severos, como células com paredes danificadas, retração de protoplasto, e alterações nos tricomas. Em microscopia eletrônica de varredura pode-se também observar danos na estrutura de tricomas e estômatos, além de erosão de cera epicuticular. O teste para morte celular com Azul de Evans foi positivo para as três espécies estudadas. As folhas das espécies estudadas e os solos analisados dos diferentes pontos apresentaram quantidades excessivas dos elementos ferro (Fe) e manganês (Mn). A anatomia de B. variabilis e E. erythropappus conferiu em uma maior proteção a absorção de F, o que não foi registrado para M. alpigena, que apresentou maior acúmulo de F. As três espécies monitoradas no presente estudo, não apresentaram sintomas visuais, mas mostraram ser importantes organismos biosensores de poluição por F.


terça-feira, 2 de maio de 2017

Anormalidade na Hindalco na madrugada de 1º/05/2017

Na madrugada do dia 1º de maio os moradores da Vila Operária acordaram com um grande barulho vindo da fábrica da Hindalco. A direção da empresa foi notificada e respondeu que investigará o ocorrido. Segue vídeo do momento:



sexta-feira, 14 de abril de 2017

Prefeitos assinam carta aberta solicitando maior agilidade nas decisões em processos relativos a volta da Samarco

Texto de Rodolfo Boher, 12/04/17, em Mais Minas

A retomada das atividades da empresa Samarco volta a ser assunto na Região dos Inconfidentes. No início de abril, a empresa publicou uma nota dizendo que no quadro atual foi dimensionado cerca de 1.800 empregados  considerando um eventual retorno das operações no segundo semestre de 2017, após o devido processo de licenciamento ambiental, mas que essa expectativa, contudo, está comprometida devido à dificuldade em obter uma carta de conformidade da Prefeitura de Santa Bárbara para a captação de água que a empresa já fazia nesse município. A nota completa pode ser acessada aqui.

Em contrapartida, o Prefeito de Santa Bárbara, Léris Felisberto Braga, se reuniu no último dia 04 com vereadores da cidade de Mariana e salientou que ele não está exigindo compensação financeira da Mineradora Samarco, e sim um plano de mitigação da Zona da Bacia do Peti, pois o local de captação da empresa está numa área degradada de recuperação ambiental. Ainda na reunião, Leris propôs a criação de um fundo municipal de preservação ambiental com recursos das cidades que recebem pela exploração minerária, por meio da arrecadação da Compensação Financeira para a Exploração de Recursos Minerais (CFEM), como uma possibilidade de atendimento às ações de mitigação necessárias ao município de Santa Bárbara. Mais detalhes sobre a posição da Prefeitura de Santa Bárbara pode ser acessa aqui.

Em meio a todo esse processo, estão os municípios de Ouro Preto, Mariana, Matipó e Catas Altas, que já emitiram anuência pela retomadas das atividades da mineradora e estão acompanhando o desenrolar do processo em Santa Bárbara. Em suas declarações, em resumo, todos os gestores desses municípios afirmam que deve haver justiça no tratamento dos direitos das pessoas e das regiões afetadas pela tragédia mas que também a retomada das atividades da empresa recuperará em parte a economia e a geração de emprego das quatro cidades. Pode-se dizer que esta é a essência da Carta Aberta assinada pelos prefeitos que você pode ler na seguir na íntegra:



terça-feira, 11 de abril de 2017

Mais uma reunião...


A Associação dos Moradores dos bairros Saramenha de Cima, Tavares, Vila Santa Isabel e Vila Maria Soares realizou no dia 05 de abril de 2017 mais uma reunião com os representantes da empresa Hindalco. O encontro foi às 19 horas no Salão Comunitário. Na pauta, mais do mesmo. A empresa se justificando pelas carretas que passam na Av. Américo Renê Gianetti, dizendo que a Barragem do Marzagão é segura, que prioriza a força de trabalho local... Mas o pano de fundo, como sempre, é a mensagem básica do "fiquem quietos que o desemprego está crescendo"!

segunda-feira, 20 de março de 2017

Carreta faz manobra com carga alta e derruba poste no trevo de Saramenha


18/03/2017 às 18:52 por 



































































Atualizado dia 20/03/2017 às 13:15 

A manobra de uma carreta causa transtorno para os moradores e motoristas no sentido Bairros Tavares ou Saramenha e também para quem deseja usar a saída para Ouro Branco pela Avenida Renne Giannetti.
Segundo informações da Guarda Municipal, a carga do veículo, um silo siderúrgico, que seria transportado de uma portaria à outra, da empresa Novelis, atingiu a rede elétrica devido à sua altura elevada, ao fazer manobra no trevo e a fiação foi arrebentada, causando avaria no poste. Policiais Militares também estão no local.
O fato aconteceu por volta de 17h 40min e os Bairros Saramenha e Tavares estão sem energia elétrica aguardando a chegada dos técnicos da Cemig.
Motoristas que desejam seguir em direção à Avenida Américo Renne Giannetti, sentido distrito de Santa Rita devem usar o Bairro Bauxita, Rua José Moringa, passando próximo ao Hospital, trecho da BR 356 e seguindo por dentro do Bairro Tavares, entrando pelo Posto BR de Saramenha.
Outra alternativa é usar a BR 356, pelo local conhecido como Trevo do Jacuba para chegar à Avenida Renne Gianneti.
Somente a via pela Avenida Lima Júnior em direção ao trevo que liga à Avenida Renne Giannete está bloqueado.

quarta-feira, 15 de março de 2017

Tribunal de Justiça confirma legalidade do Blog!!!

Conforme publiquei AQUI no ano passado, a Justiça de 1ª instância da Comarca de Ouro Preto, em Sentença proferida pela Meritíssima Juíza da 1ª Vara Cível, reconheceu a legalidade do Operário Verde. Inconformada, a empresa Novelis do Brasil recorreu ao egrégio Tribunal de Justiça de Minas Gerais que, por meio da 9ª Câmara Cível, em julgamento realizado no dia 21 de fevereiro de 2017, negou provimento ao recurso da empresa, confirmando assim a legalidade do Blog. 

Um viva à Justiça, ao Meio Ambiente e à Liberdade de Expressão! 






domingo, 12 de fevereiro de 2017

Prefeitura interessada nas instalações da fábrica de Saramenha

Informações extraoficiais dão conta de que a Prefeitura Municipal de Ouro Preto está negociando com o grupo Aditya Birla a aquisição das antigas instalações das Reduções II e III. A ideia, ao que parece, é utilizar o espaço para abrigar setores da própria Prefeitura, deslocando os serviços administrativos da cidade para Saramenha. Uma ótima ideia, não só para o bem de Saramenha, como para a preservação do Centro Histórico. Vamos aguardar e torcer para dar tudo certo!


segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Saramenha: um longo processo de descontaminação

Mesmo com o fechamento da fábrica de alumínio da Novelis, em 2014, os órgãos ambientais ainda precisam monitorar a contaminação em Saramenha. Isso é o que revela os documentos de folhas 9 a 19 disponíveis no seguinte link: http://www.feam.br/images/stories/2016/AREAS_CONTAMINADAS/Lista_ACR_2016_por_UPGRH.pdf


sábado, 14 de janeiro de 2017

O desmonte da 1ª fábrica de alumínio da América Latina

Depois do encerramento da produção de alumínio, Saramenha assiste agora ao desfazimento da fábrica. Nós, vizinhos, acompanhamos dia após dia a movimentação de guindastes e caminhões que levam para outras bandas os equipamentos que outrora serviram à nossa comunidade. Nos sites de leilões, como o Superbid, tudo é vendido.

Lamentamos profundamente que não haja um projeto de preservação da história da fábrica. Nenhuma homenagem ao operário ouropretano. Nenhuma referência ao visionário Américo Renê Gianetti. Nenhum museu capaz de contar a história da nossa fábrica...

Abaixo, algumas fotos dos galpões, agora vazios. Esperamos que sirvam à outro tipo de produção, que gerem empregos e renda à nossa comunidade, ao mesmo tempo em que mantenham a nossa identidade e meio ambiente sadio.



Prefeito leva comitiva para visita ao lixão e inicia processo de regulamentação da área


O prefeito Júlio Pimenta acompanhado de vereadores, imprensa, secretários e assessores visitaram o aterro sanitário de Ouro Preto que se transformou num verdadeiro lixão com o descarte incorreto dos resíduos sólidos do município. Júlio e comitiva não conseguiram acessar a área do aterro. Mais de 200m da estrada que dá acesso ao local estava encoberta de lixo interditando a via. A visita aconteceu na tarde de quinta-feira (05/01/17).
Técnicos da Secretaria de Meio ambiente tiveram que pedir autorização da Novelis, que faz divisa com o aterro, para acessar a área do lixão e fazer a identificação dos problemas. Uma pilha de lixo sem recobrimento e compactação está formada no aterro, impedindo o acesso dos caminhões, fazendo com que o lixo seja depositado na via. Órgãos ambientais já haviam notificado a antiga administração municipal por irregularidades na manutenção do local.
Júlio Pimenta informou que fez contato com empresas locais para auxiliar na solução do problema e por meio de uma parceria com a mineradora Samarco teve início o trabalho de desobstrução da via. “Com apoio da Samarco conseguimos uma escavadeira e iniciamos a desobstrução imediata da via para que os caminhões possam descarregar o lixo no local correto”, afirma. Na próxima semana, será efetuado o trabalho de remoção do lixo da via para que seja recoberto e compactado dentro da área do aterro.
O prefeito noticiou que busca entendimentos com os governos federal, estadual e com o município de Mariana, por meio do prefeito Duarte Junior, para a criação de uma usina de reciclagem a atender os dois municípios vizinhos. A criação de uma Usina vai permitir a gerarão de emprego, renda, reduzir o volume de resíduo descartado que poderia ser reciclado e minimizar o impacto ambiental. “Estamos buscando junto aos órgãos ambientais a regulamentação definitiva do aterro, mas ainda faltam algumas condicionantes. Trabalhamos também para que, em médio prazo, possamos ter uma usina de reciclagem que atenda Ouro Preto e Mariana e, com a deposição correta, talvez consigamos até combustível saindo do lixo”, disse Júlio Pimenta.
Ouro Preto produz cerca de 50 toneladas de resíduos sólidos por dia, em situação de normalidade, ou seja, fora das datas em que se recebe muitos visitantes como Carnaval, Semana Santa e feriados.

Foto: Tino Ansaloni

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Filme ambientado na Vila Operária ganha as telonas

"Arábia", de Affonso Uchôa e João Dumans
Produção Katásia Filmes e Vasto Mundo
"André é um jovem morador da Vila Operária, bairro vizinho a uma velha fábrica de alumínio, em Ouro Preto, Minas Gerais. Um dia, ele encontra o caderno de um dos operários da fábrica".
"Andre is a young boy that lives in an industrial neighborhood in Ouro Preto, Brazil, near an old aluminium factory. One day he finds a notebook from one of the factory workers".

Veja o trailer em: https://www.facebook.com/arabiafilme/videos/2201740856717786/

Mais em: http://www.otempo.com.br/divers%C3%A3o/magazine/minas-rumo-%C3%A0-holanda-1.1418826 e em https://iffr.com/en/blog/hivos-tiger-competition-2017

Brazil, 2017, Affonso Uchoa, João Dumans