"a questão ambiental deve ser trabalhada não como resultante de um relacionamento entre homens e a natureza, mas como uma faceta das relações entre os homens, isto é, como um objeto econômico, político e cultural". (MORAES, 2002)

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Uma imagem que diz tudo


Acho que essa imagem não precisa de legenda... é a comprovação do sofrimento dos moradores de Saramenha.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Onde reclamar? anote aí!

Para quem quer denunciar a poluição da Novelis:

1). Promotoria de Justiça de Ouro Preto – 4ªPJOP. Praça Reinaldo Alves de Brito nº.68, CEP 35.400-000 – Ouro Preto/MG. Lá já encontra-se instaurado o inquérito nº. 06/2006, basta fazer referência. 

2). Conselho Municipal do Meio Ambiente de Ouro Preto - CODEMA-OP. Rua Mecânico José Português nº. 240, São Cristóvão, CEP 35.400-000 – Ouro Preto/MG.

3). Superintendência Regional de Regularização Ambiental - SUPRAM Metropolitana - URC Rio das Velhas. Rua Espirito Santo nº. 495, Centro, CEP 30160-030 - Belo Horizonte/MG.

4).  Dra. Zani Cajueiro Tobias de Souza, DD. Procuradora da República em Minas Gerais - Ministério Público Federal. Av.Brasil, 1877, Funcionários, CEP 30.140-002 – Belo Horizonte/MG. Faça referência ao inquérito nº. 1.22.000003242/2011-01, que já está instaurado lá para apurar a poluição da Novelis.

5).  Conselho Estadual de Política Ambiental (COPAM). Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves. Rodovia Prefeito Américo Gianetti s/n. Bairro Serra Verde, Edifício Minas, 2º andar, CEP 30.630-900 – Belo Horizonte/MG

Para qual mandar? sugiro que mande para todos! 

Mais um inverno sujo em Ouro Preto

Como acontece em todos os invernos, época em que diminui a umidade do ar e aumenta a ocorrência do fenômeno da inversão térmica, os moradores de Ouro Preto, sobretudo os que são vizinhos da fábrica da Novelis, estão sofrendo (e muito) com o pó expelido pelas chaminés de Saramenha.

Todas as manhãs as ruas, pátios, calçadas, carros, telhados, enfim, tudo, fica sujo pelo pó. Os problemas respiratórios aumentam e forma-se fila na Santa Casa para nebulizações e atendimentos de sinusites, rinites e bronquites.

Da direção da fábrica a resposta é sempre a mesma: "estamos obedecendo os padrões impostos pela legislação". Ora, que a legislação é branda todos sabem, mas será que isso justifica o sofrimento da população?

Outro dia um turista passeando a noite pelo campus da UFOP disse: "como essa neblina de Ouro Preto é charmosa!". Prontamente respondi: "você já viu neblina com odor?". Após ouvir a minha explicação de que aquela neblina era, na verdade, uma nuvem de pó das chaminés da Novelis, o turista mostrou-se assustado e concluiu: "como vocês suportam isso?".

No centro histórico não é diferente. No Jardim Alvorada, Pilar, Rosário e Cabeças essa situação absurda é tão visível quanto na Vila Operária, Bauxita e Vila dos Engenheiros.

Qual é a solução? para essa pergunta esperamos uma resposta dos órgãos ambientais e de controle social. O que não dá mais é para fingir que o problema não existe. Investimento é fundamental. Controle rígido e eficaz também.


fotos de 11/07/2012, tiradas na Vila Operária