"a questão ambiental deve ser trabalhada não como resultante de um relacionamento entre homens e a natureza, mas como uma faceta das relações entre os homens, isto é, como um objeto econômico, político e cultural". (MORAES, 2002)

sábado, 14 de janeiro de 2017

Prefeito leva comitiva para visita ao lixão e inicia processo de regulamentação da área


O prefeito Júlio Pimenta acompanhado de vereadores, imprensa, secretários e assessores visitaram o aterro sanitário de Ouro Preto que se transformou num verdadeiro lixão com o descarte incorreto dos resíduos sólidos do município. Júlio e comitiva não conseguiram acessar a área do aterro. Mais de 200m da estrada que dá acesso ao local estava encoberta de lixo interditando a via. A visita aconteceu na tarde de quinta-feira (05/01/17).
Técnicos da Secretaria de Meio ambiente tiveram que pedir autorização da Novelis, que faz divisa com o aterro, para acessar a área do lixão e fazer a identificação dos problemas. Uma pilha de lixo sem recobrimento e compactação está formada no aterro, impedindo o acesso dos caminhões, fazendo com que o lixo seja depositado na via. Órgãos ambientais já haviam notificado a antiga administração municipal por irregularidades na manutenção do local.
Júlio Pimenta informou que fez contato com empresas locais para auxiliar na solução do problema e por meio de uma parceria com a mineradora Samarco teve início o trabalho de desobstrução da via. “Com apoio da Samarco conseguimos uma escavadeira e iniciamos a desobstrução imediata da via para que os caminhões possam descarregar o lixo no local correto”, afirma. Na próxima semana, será efetuado o trabalho de remoção do lixo da via para que seja recoberto e compactado dentro da área do aterro.
O prefeito noticiou que busca entendimentos com os governos federal, estadual e com o município de Mariana, por meio do prefeito Duarte Junior, para a criação de uma usina de reciclagem a atender os dois municípios vizinhos. A criação de uma Usina vai permitir a gerarão de emprego, renda, reduzir o volume de resíduo descartado que poderia ser reciclado e minimizar o impacto ambiental. “Estamos buscando junto aos órgãos ambientais a regulamentação definitiva do aterro, mas ainda faltam algumas condicionantes. Trabalhamos também para que, em médio prazo, possamos ter uma usina de reciclagem que atenda Ouro Preto e Mariana e, com a deposição correta, talvez consigamos até combustível saindo do lixo”, disse Júlio Pimenta.
Ouro Preto produz cerca de 50 toneladas de resíduos sólidos por dia, em situação de normalidade, ou seja, fora das datas em que se recebe muitos visitantes como Carnaval, Semana Santa e feriados.

Foto: Tino Ansaloni

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