"a questão ambiental deve ser trabalhada não como resultante de um relacionamento entre homens e a natureza, mas como uma faceta das relações entre os homens, isto é, como um objeto econômico, político e cultural". (MORAES, 2002)

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Feam lança instrumento para avaliar impactos das mudanças climáticas nos Municípios

Fonte: http://www.paraopebanoticias.com.br/feam-lanca-instrumento-para-avaliar-impactos-das-mudancas-climaticas-nos-municipios/


Com o intuito de prever os riscos gerados pela vulnerabilidade às mudanças climáticas às quais os municípios do Estado estão expostos e fornecer subsídios para o planejamento de ações, a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) lança no próximo dia 21/10, às 14h, no Banco do Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), o Índice Mineiro de Vulnerabilidade Climática (IMVC), instrumento inédito no país.
O Índice está sendo lançado juntamente com o edital do Banco do Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), que irá disponibilizar uma linha de crédito no valor de R$ 50 milhões para financiar projetos de infraestrutura municipal voltados para questões climáticas e para a universalização de serviços básicos.
Um dos critérios que será usado pelo BDMG para analisar as solicitações de financiamento dos municípios são as informações disponibilizadas no IMVC.
O IMVC foi desenvolvido em parceria com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), por meio de termo de cooperação técnica assinado com esta entidade, e é uma ferramenta que permite avaliar o nível no qual os municípios de Minas Gerais são suscetíveis ou incapazes de lidar com os efeitos negativos das mudanças climáticas.
O IMVC foi construído a partir da adaptação da metodologia indicada pelo Intergovernmental Panel on Climate Change – IPCC (Painel Intergovernamental Sobre Mudanças Climáticas).
O IMVC concluiu que 78% das cidades mineiras têm alta sensibilidade às mudanças climáticas e 15% dos munícipios estão em áreas de vulnerabilidade extrema. O índice detectou, também, que cerca de mais da metade das cidades mineiras têm uma capacidade relativamente baixa de se adaptar às mudanças do clima e seus efeitos. Juntas, estas cidades têm uma população de mais de cinco milhões de pessoa.
“A avaliação da vulnerabilidade às alterações climáticas, no âmbito municipal, subsidia os gestores públicos e tomadores de decisão na identificação de fragilidades e auxilia na formulação de estratégias de adaptação como resposta aos impactos observados sobre a população, a economia e o meio ambiente”, explica o gerente de Energia e Mudanças Climáticas da Feam, Felipe Nunes.
O gerente ressalta, ainda, que a partir do IMVC, o Estado de Minas Gerais e os municípios podem definir metas de redução da vulnerabilidade territorial e monitorar o impacto das políticas públicas para adaptação às mudanças climáticas.
 Serviço:
Lançamento do Índice Mineiro de Vulnerabilidade Climática (IMVC) e do Edital de Financiamento do BDMG, que financiará projetos de infraestrutura municipal voltados para questões climáticas e para a universalização de serviços básicos
Data: 21/10
Horário: 14h
Local: BDMG – Auditório Marco Túlio, Rua da Bahia 1600, bairro Lourdes, Belo Horizonte

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Saramenha precisa de uma Operação Urbana Consorciada

Operações Urbanas Consorciadas (OUC)

O que é?

É um instrumento de transformação do território e projeto urbano que possibilita a exceção às regras da legislação de uso e ocupação vigente por meio de contrapartida em área previamente determinada, estabelecida em lei. Pressupõe uma parceria entre poder público, investidores privados e a população atingida.

Para que serve?

Para implementar transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e valorização ambiental, em um perímetro urbano definido previamente. Dentre as finalidades possíveis estão: reconversão e requalificação de áreas industriais e portuárias desativadas, que tenham reduzido sua operação ou que estejam em processo de alteração do uso do solo; transformação de conjuntos urbanos dotados de infraestrutura e de terrenos vazios em que se pretende a renovação de usos e o aumento da densidade; adequação do uso do solo e da infraestrutura no entorno de grandes equipamentos urbanos, tais como avenidas, estações de metrô, corredores exclusivos de ônibus, parques e estádios; melhor aproveitamento do uso do solo em grandes intervenções urbanas, dentre outras.

Fonte: EAM, em 09/10/2015.
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