"a questão ambiental deve ser trabalhada não como resultante de um relacionamento entre homens e a natureza, mas como uma faceta das relações entre os homens, isto é, como um objeto econômico, político e cultural". (MORAES, 2002)
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Passivo ambiental: para quem fica?
Seguem abaixo dois links para interessantes abordagems publicadas no Blog "Urbanismo + Arquitetura + ideias UAI!". Leitura interessante;
Da Alcan para Novelis, da Novelis para quem?
Da Alcan para Novelis, da Novelis para quem? Parte II
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
O que quer o Operário Verde?
Me perguntaram: o que você quer? fechar a fábrica? Respondi prontamente: NÃO!
Para muitos a luta contra a poluição da Novelis em Saramenha é vista como um embate extremo em que uma das partes obrigatoriamente deve sair perdendo, mas isso não é verdade.
A luta é para que a fábrica se modernize, invista em novas tecnologias e em soluções limpas, como filtros mais adequados à alumina maranhense, uso de gás natural na fabricação da pasta soderberg e substituição da atual torre de lavagem de gases por mais um dry scrubber. Assim, os efeitos para a comunidade serão imediatos e a fábrica ganhará melhores indicadores ambientais e financeiros.
Financeiros? sim, financeiros!
Todos os moradores de Saramenha recolhem diariamente em seus quintais uma boa quantidade de alumina, o pozinho que é o principal insumo da Novelis. Ora, será que é bom para a empresa jogar tanta quantidade de matéria prima sobre as casas dos vizinhos? Claro que não! é prejuízo na certa, por isso a poluição ambiental é ruim para todos.
A salvação da Novelis em Ouro Preto passa, obrigatoriamente, pela modernização da fábrica, mas isso não temos visto há tempos, infelizmente.
As últimas notícias dão conta de que a fábrica de laminados em Pindamonhangaba/SP vai parar de receber os lingotes de Ouro Preto a partir de dezembro de 2012, graças aos altos investimentos feitos pelo grupo Indalco na unidade paulista. Dizem que a Novelis vai produzir suas chapas com 85% de material oriundo de reciclagem e 15% de material importado.
Aliás, o nosso vizinho Paraguai está oferendo energia elétrica barata (de Itaipú) e incentivos fiscais que estão levando para aquele país as indústrias que consomem grandes quantidades de energia, como é o caso das siderúrgicas de gusa e alumínio.
Solução tem, mas a realidade está exposta e evidente.
E muitos ainda vão fingir surpresa...
Para muitos a luta contra a poluição da Novelis em Saramenha é vista como um embate extremo em que uma das partes obrigatoriamente deve sair perdendo, mas isso não é verdade.
A luta é para que a fábrica se modernize, invista em novas tecnologias e em soluções limpas, como filtros mais adequados à alumina maranhense, uso de gás natural na fabricação da pasta soderberg e substituição da atual torre de lavagem de gases por mais um dry scrubber. Assim, os efeitos para a comunidade serão imediatos e a fábrica ganhará melhores indicadores ambientais e financeiros.
Financeiros? sim, financeiros!
Todos os moradores de Saramenha recolhem diariamente em seus quintais uma boa quantidade de alumina, o pozinho que é o principal insumo da Novelis. Ora, será que é bom para a empresa jogar tanta quantidade de matéria prima sobre as casas dos vizinhos? Claro que não! é prejuízo na certa, por isso a poluição ambiental é ruim para todos.
A salvação da Novelis em Ouro Preto passa, obrigatoriamente, pela modernização da fábrica, mas isso não temos visto há tempos, infelizmente.
As últimas notícias dão conta de que a fábrica de laminados em Pindamonhangaba/SP vai parar de receber os lingotes de Ouro Preto a partir de dezembro de 2012, graças aos altos investimentos feitos pelo grupo Indalco na unidade paulista. Dizem que a Novelis vai produzir suas chapas com 85% de material oriundo de reciclagem e 15% de material importado.
Aliás, o nosso vizinho Paraguai está oferendo energia elétrica barata (de Itaipú) e incentivos fiscais que estão levando para aquele país as indústrias que consomem grandes quantidades de energia, como é o caso das siderúrgicas de gusa e alumínio.
Solução tem, mas a realidade está exposta e evidente.
E muitos ainda vão fingir surpresa...
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Negado à Novelis pedido de prorrogação de concessão de usina hidrelétrica
Luciana Collet, da Agência Estado
Conforme portaria publicada hoje do Diário Oficial da União (DOU), a usina foi outorgada em abril de 1978, e transferida para a Novelis em junho de 2005. O documento determina que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) adote as providências necessárias para a extinção da concessão.
A Aneel já havia recomendado ao MME a negativa à prorrogação do prazo da concessão da hidrelétrica Jurumirim por observar que as obras não tinham sido iniciadas até a entrada em vigor da Lei nº 8.987, de 1995, o que, segundo a agência, ocasionou a impossibilidade de prorrogação. A Novelis chegou a fazer um pedido de reconsideração à Aneel, que também foi negado.
A Novelis possui um outro requerimento de prorrogação do prazo da concessão de usina em andamento, da Hidrelétrica Brecha, com 12,4 MW de potência instalada, localizada no mesmo rio Piranga. A concessão foi outorgada em 1948 e renovada em 1978 pelo prazo de 30 anos, que se expirou em 19 de abril de 2008. A usina fornece energia para a unidade da Novelis em Ouro Preto. A Aneel já encaminhou o requerimento para deliberação do MME, recomendando que a renovação pode ser concedida, pelo prazo de até vinte anos.
disponível em: http://economia.estadao.com.br/noticias/negocios+geral,negado-a-novelis-pedido-de-prorrogacao-de-concessao-de-usina-hidreletrica,100761,0.htm
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