Você sabe quais são os principais passivos ambientais deixados em Ouro Preto pela fábrica de alumínio/alumina? Não são poucos!!!
Ao longo de toda sua existência desde 1945, desde a Elquisa até a atual Hindalco, passando por Alcan e Novelis, a fábrica de Saramenha gerou grande quantidade de detritos e contaminações, já apuradas pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (clique aqui e veja), conforme o seguinte quadro-resumo:
Empresa
responsável |
Área contaminada |
Produtos contaminantes |
Hindalco do
Brasil |
Área/planta
da fábrica |
Bário,
Ferro, Fluoreto, Manganês, Níquel |
Hindalco do
Brasil |
Barragem do
Marzagão |
Bário,
Ferro, Manganês, Níquel |
Novelis do
Brasil |
Área/planta
da fábrica |
Alumínio,
Arsênio, Bário, Benzo(a)antraceno, Benzo(a)pireno,
Benzo(b)fluoranteno, Dibenzo(a,h)antraceno, Fenantreno, Fluoreto, Manganês, Molibdênio,
Níquel |
Novelis do
Brasil |
Aterros
industriais e domésticos |
Alumínio,
Chumbo, Ferro, Fluoreto, Nitrato (como N), Vanádio |
Novelis do
Brasil |
Galpão de
Barcelos |
Cobalto |
Novelis do
Brasil |
Lago do
Azedo (“buraco
quente”) |
Alumínio,
Arsênio, Chumbo, Cobalto, Fluoreto, Mercúrio, Vanádio |
Novelis do
Brasil |
Morro do
Minério (acima do
bairro Tavares, sentido Parque do Itacolomi) |
Alumínio,
Bário, Benzo(k)fluoranteno, Chumbo, Cobalto, Criseno, Cromo, Fluoreto, Níquel |
Novelis do
Brasil |
Panificadora
(bairro
Bauxita) |
Alumínio,
Boro, Chumbo, Cromo, Fluoreto, Molibdênio, Níquel, Nitrato (como N) |
É importante ainda destacar que NUNCA foi feito um estudo epidemiológico com os moradores do entorno da fábrica, bem como NÃO há apurações técnicas conclusivas acerca dos danos caudados pelos particulados emitidos pela fábrica sobre os bens e monumentos tombados de Ouro Preto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário