Enquanto os moradores da Vila Operária convivem com o pó de alumina sobre suas casas, com a barulheira de sirenes, caldeiras e caminhões madrugada adentro, com as irritações, sinusites, rinites e afins... a nossa vizinha sucata fabril dos anos 40 parece não se preocupar com as "formalidades" da legislação ambiental. Se há algum documento que ampare o seu funcionamento está escondido, pois consultando os sistemas oficiais disponíveis à população e o diário oficial do Estado não há nada!! Prevalece público, por enquanto, o indeferimento da licença ambiental e a expiração da vigência do famigerado TAC.
Mas onde estão as autoridades do executivo, do legislativo, da PMMG-Ambiental e do MP que permitem essa poluição escancarada há menos de 01 km do badalado Centro Histórico de Ouro Preto? nós aqui da periferia somos tratados como descartáveis desde sempre, mas as belas igrejas coloniais não são capazes de despertar preocupação em tais autoridades?
No atual Estado de Mínimo Gerais não há regras para o setor minero-siderúrgico!
Aumentem o volume e ouçam com atenção o vídeo abaixo. Assim são as madrugadas na Vila Operária:
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