"a questão ambiental deve ser trabalhada não como resultante de um relacionamento entre homens e a natureza, mas como uma faceta das relações entre os homens, isto é, como um objeto econômico, político e cultural". (MORAES, 2002)

quarta-feira, 17 de setembro de 2025

🚨 Megaoperação da Polícia Federal contra esquema bilionário de corrupção e crimes ambientais

Nesta quarta-feira (17/09/2025), a Polícia Federal, em parceria com a CGU, MPF e Receita Federal, deflagrou a Operação Rejeito, considerada uma das maiores ações contra corrupção ambiental da história recente de Minas Gerais.

📌 Principais números:

  • 22 prisões preventivas
  • 79 mandados de busca e apreensão
  • Bloqueio de R$ 1,043 bilhão em bens
  • Suspensão de atividades de 42 empresas
  • Dano ambiental estimado: R$ 18,2 bilhões

🏗️ Esquema criminoso

O esquema envolvia fraudes em licenciamento ambiental para mineração irregular, com atuação de um conglomerado de mais de 40 empresas. O grupo operava por meio de empresas de fachada e corrompia servidores públicos em órgãos como:

  • Agência Nacional de Mineração (ANM)
  • Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM)
  • Instituto Estadual de Florestas (IEF)
  • Conselho Estadual de Política Ambiental (COPAM)

👥 Organização criminosa

No centro da operação estava o grupo “Três Amigos Mineração”, liderado por:

  • Alan Cavalcante do Nascimento – coordenador geral
  • João Alberto Paixão Lages – ex-deputado estadual e articulador político
  • Helder Adriano de Freitas – diretor operacional

Outros envolvidos:

  • Felipe Lombardi Martins – conhecido como “o homem da mala”, transportava propinas em espécie
  • Noêmia dos Santos – diretora administrativa-financeira
  • Jamis Prado de Oliveira Junior – especialista em ocultação de recursos
  • Caio Seabra Filho – diretor da ANM, suspeito de receber R$ 3 milhões em propinas
  • Rodrigo Franco – presidente da FEAM, recebia pagamentos mensais para manipular licenças ambientais

🏞️ Impacto ambiental e projetos

Os projetos minerários ilegais estavam localizados em áreas sensíveis, como a Serra do Curral e Serra de Ouro Preto, colocando em risco patrimônios históricos e ambientais. Entre os principais empreendimentos estavam:

  • Projeto Patrimônio Mineração – propina de R$ 500 mil
  • Projetos HG, Prisma e Rancho do Boi – potencial econômico superior a R$ 17,3 bilhões

🧠 Método de corrupção

A organização utilizava uma metodologia refinada:

  1. Mapeamento de servidores com poder decisório
  2. Aproximação com pequenos benefícios
  3. Escalada para pagamentos sistemáticos
  4. Manutenção de vínculos mesmo após mudanças de cargo

Essa operação revela uma captura sistêmica de órgãos ambientais por interesses privados, com corrupção em escala industrial. O caso deve gerar fortes repercussões políticas e judiciais, especialmente no governo de Minas Gerais.


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O texto acima foi gerado por I.A.tendo como fonte as seguintes notícias: 

Polícia Federal:

https://www.gov.br/pf/pt-br/assuntos/noticias/2025/09/pf-e-cgu-investigam-esquema-bilionario-de-corrupcao-e-danos-ambientais-em-minas-gerais

O Tempo

https://www.otempo.com.br/cidades/2025/9/17/pf-cumpre-mais-de-100-mandados-em-operacao-contra-corrupcao-e-danos-ambientais-por-mineradoras

https://www.otempo.com.br/politica/2025/9/17/alvo-de-operacao-da-policia-federal-foi-desligado-do-governo-zema-ha-quatro-dias

UOL

https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2025/09/17/operacao-pf-crimes-ambientais-desvios-bilhao.htm

O Globo:

https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2025/09/17/pf-tenta-prender-22-por-esquema-bilionario-de-corrupcao-e-danos-ambientais-em-minas-gerais.ghtml

O Fator:

https://ofator.com.br/informacao/os-alvos-e-os-detalhes-da-operacao-da-pf-que-mira-grupo-acusado-de-fraudar-licenciamento-ambiental-para-mineracao/

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