Nesta quarta-feira (17/09/2025), a Polícia Federal, em parceria com a CGU, MPF e Receita Federal, deflagrou a Operação Rejeito, considerada uma das maiores ações contra corrupção ambiental da história recente de Minas Gerais.
📌 Principais números:
- 22 prisões preventivas
- 79 mandados de busca e apreensão
- Bloqueio de R$ 1,043 bilhão em bens
- Suspensão de atividades de 42 empresas
- Dano ambiental estimado: R$ 18,2 bilhões
🏗️ Esquema criminoso
O esquema envolvia fraudes em licenciamento ambiental para mineração irregular, com atuação de um conglomerado de mais de 40 empresas. O grupo operava por meio de empresas de fachada e corrompia servidores públicos em órgãos como:
- Agência Nacional de Mineração (ANM)
- Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM)
- Instituto Estadual de Florestas (IEF)
- Conselho Estadual de Política Ambiental (COPAM)
👥 Organização criminosa
No centro da operação estava o grupo “Três Amigos Mineração”, liderado por:
- Alan Cavalcante do Nascimento – coordenador geral
- João Alberto Paixão Lages – ex-deputado estadual e articulador político
- Helder Adriano de Freitas – diretor operacional
Outros envolvidos:
- Felipe Lombardi Martins – conhecido como “o homem da mala”, transportava propinas em espécie
- Noêmia dos Santos – diretora administrativa-financeira
- Jamis Prado de Oliveira Junior – especialista em ocultação de recursos
- Caio Seabra Filho – diretor da ANM, suspeito de receber R$ 3 milhões em propinas
- Rodrigo Franco – presidente da FEAM, recebia pagamentos mensais para manipular licenças ambientais
🏞️ Impacto ambiental e projetos
Os projetos minerários ilegais estavam localizados em áreas sensíveis, como a Serra do Curral e Serra de Ouro Preto, colocando em risco patrimônios históricos e ambientais. Entre os principais empreendimentos estavam:
- Projeto Patrimônio Mineração – propina de R$ 500 mil
- Projetos HG, Prisma e Rancho do Boi – potencial econômico superior a R$ 17,3 bilhões
🧠 Método de corrupção
A organização utilizava uma metodologia refinada:
- Mapeamento de servidores com poder decisório
- Aproximação com pequenos benefícios
- Escalada para pagamentos sistemáticos
- Manutenção de vínculos mesmo após mudanças de cargo
Essa operação revela uma captura sistêmica de órgãos ambientais por interesses privados, com corrupção em escala industrial. O caso deve gerar fortes repercussões políticas e judiciais, especialmente no governo de Minas Gerais.
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O texto acima foi gerado por I.A.tendo como fonte as seguintes notícias:
Polícia Federal:
O Tempo:
UOL:
O Globo:
O Fator:
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