Fotos tiradas na Vila Operária em 22/07/2017 - pó sobre um carro preto
"a questão ambiental deve ser trabalhada não como resultante de um relacionamento entre homens e a natureza, mas como uma faceta das relações entre os homens, isto é, como um objeto econômico, político e cultural". (MORAES, 2002)
segunda-feira, 24 de julho de 2017
Mais um inverno sujo em Saramenha
O pó preto da Novelis se foi... mas o pó branco da Hindalco continua firme! neste inverno, em especial, a quantidade de pó sobre a Vila Operária foi enorme, acima do usual. Além disso, o pó veio mais grudento, numa espécie de cola. Os efeitos para a saúde desconhecemos, assim como as razões para o aumento. Especula-se crescimento da produção ou sucateamento da fábrica, mas a verdade mesmo, como sempre, fica lá dentro.
segunda-feira, 17 de julho de 2017
Dissertação de Mestrado explica como a Hindalco pretende encerrar o uso da Barragem de Marzagão
A Hindalco do Brasil Ltda. tem anunciado que pretende mudar a disposição dos rejeitos produtivos da sua fábrica de Saramenha. Segundo a empresa, ao invés da conhecida lama bombeada para a Barragem do Marzagão, será feita a pilhagem seca do rejeito para posterior remessa, em caminhões, para área contígua à Barragem. Com isso, estaria dispensado novo alteamento da Barragem, reduzindo assim os riscos de eventual ruptura.
Obviamente, a solução apresentada possui efeitos colaterais, como o aumento do trânsito de caminhões pesados pela Av. Américo Renê Gianetti. Por outro lado, reduz o risco de vazamentos na calha do Ribeirão Funil. É preciso, outrossim, aguardar as avaliações dos órgãos ambientais.
Por enquanto, vale a leitura do trabalho acadêmico a seguir "linkado", oriundo do Programa de Pós-Graduação em Geotecnia da UFOP:
http://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/7053/1/DISSERTA%C3%87%C3%83O_Crit%C3%A9riosProjetoSistemas.pdf
Obviamente, a solução apresentada possui efeitos colaterais, como o aumento do trânsito de caminhões pesados pela Av. Américo Renê Gianetti. Por outro lado, reduz o risco de vazamentos na calha do Ribeirão Funil. É preciso, outrossim, aguardar as avaliações dos órgãos ambientais.
Por enquanto, vale a leitura do trabalho acadêmico a seguir "linkado", oriundo do Programa de Pós-Graduação em Geotecnia da UFOP:
http://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/7053/1/DISSERTA%C3%87%C3%83O_Crit%C3%A9riosProjetoSistemas.pdf
segunda-feira, 10 de julho de 2017
terça-feira, 4 de julho de 2017
Feam divulga dados de Inventário de barragens 2016
A Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) divulgou nesta segunda-feira (03/07) as informações do Inventário de Barragens 2016. As informações constam das Declarações de Estabilidade de Barragem cadastradas pelos responsáveis de empreendimentos industriais e minerários, que possuem barragens de contenção de rejeitos e de resíduos. A declaração deve ser feita anualmente e está determinada nas Deliberações Normativas do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) 87/2005 e 124/2008.
No ano de 2016, foram cadastradas 737 barragens, das quais, em 724 foram declaradas a condição de estabilidade. Dessas, 94,9% das barragens (687) possuem estabilidade garantida pelo auditor, em 3,2% (23) o auditor não concluiu a condição de estabilidade e em 1,9% (14) o auditor não garante a estabilidade.
No ano de 2016, foram cadastradas 737 barragens, das quais, em 724 foram declaradas a condição de estabilidade. Dessas, 94,9% das barragens (687) possuem estabilidade garantida pelo auditor, em 3,2% (23) o auditor não concluiu a condição de estabilidade e em 1,9% (14) o auditor não garante a estabilidade.
Em atendimento ao Decreto 46.933, de maio de 2016, que institui a Auditoria Técnica Extraordinária de Segurança de Barragem e à Resolução Conjunta Semad/Feam 2.372, que estabeleceu diretrizes para realização da Auditoria Técnica Extraordinária de Segurança de Barragens de rejeito com alteamento para montante e para a emissão da correspondente Declaração Extraordinária de Condição de Estabilidade, foram declaradas pelos empreendedores, 61 barragens com alteamento à montante. Dessas, depois de realizados os estudos determinados pela Resolução 2.372, quatro estruturas não tiveram a estabilidade garantida pelos auditores.
Fiscalizações
Com o objetivo de trabalhar de uma forma mais integrada e com uma visão mais abrangente entre diferentes instituições, foram realizadas, em 2016, 39 vistorias, que envolveram equipes da Feam, da Secretaria de Estado de Meio ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), por meio das Subsecretarias de Fiscalização Ambiental (Sufis) e de Regularização Ambiental (Suram), Defesa Civil de Minas Gerais (Cedec) e Polícia Militar do Meio Ambiente. “Nessas ações, cada órgão pôde contribuir nas fiscalizações em campo de acordo com sua competência”, disse o diretor de Gestão de Resíduos da Feam, Renato Brandão.
As fiscalizações tiveram como foco as estruturas que não vinham apresentando as declarações de condição de estabilidade na periodicidade correta, além de estruturas com alto potencial de dano ambiental ou as que não apresentaram condição de estabilidade garantida ou sem conclusão pelo auditor. As fiscalizações verificaram, também, as estruturas em que o auditor apontou falta de dados ou documentos técnicos, denúncias recebidas pela Feam e demandas em ações Civis do Ministério Público Federal (MPF).
A campanha de fiscalização realizada em 2016 resultou num total de 309 diferentes estruturas vistoriadas, até novembro de 2016, gerando 94 autos de fiscalização.
Programa
O Programa de Gestão de Barragens de Rejeitos e Resíduos é desenvolvido pela Feam desde 2002 com o objetivo de reduzir o potencial de danos ambientais em decorrência de acidentes nessas estruturas. A Feam lançou em 2008, em ação pioneira no país, o Banco de Declarações Ambientais (BDA). A ferramenta permite cadastrar novas barragens, atualizar dados de estruturas já cadastradas e apresentar a declaração de estabilidade, em ambiente web, o que oferece mais agilidade às ações.
Com base nas informações declaradas, a Feam elabora o Inventário Estadual de Barragens de Minas Gerais. O inventário tem como objetivo apresentar os principais dados do cadastro de barragens, as diretrizes e ações realizadas pela Feam, apontando também a evolução dos resultados obtidos no gerenciamento desde a sua implantação.
Clique Aqui para ter acesso ao Inventário e Lista completos
Milene Duque
Ascom/Sisema
Fiscalizações
Com o objetivo de trabalhar de uma forma mais integrada e com uma visão mais abrangente entre diferentes instituições, foram realizadas, em 2016, 39 vistorias, que envolveram equipes da Feam, da Secretaria de Estado de Meio ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), por meio das Subsecretarias de Fiscalização Ambiental (Sufis) e de Regularização Ambiental (Suram), Defesa Civil de Minas Gerais (Cedec) e Polícia Militar do Meio Ambiente. “Nessas ações, cada órgão pôde contribuir nas fiscalizações em campo de acordo com sua competência”, disse o diretor de Gestão de Resíduos da Feam, Renato Brandão.
As fiscalizações tiveram como foco as estruturas que não vinham apresentando as declarações de condição de estabilidade na periodicidade correta, além de estruturas com alto potencial de dano ambiental ou as que não apresentaram condição de estabilidade garantida ou sem conclusão pelo auditor. As fiscalizações verificaram, também, as estruturas em que o auditor apontou falta de dados ou documentos técnicos, denúncias recebidas pela Feam e demandas em ações Civis do Ministério Público Federal (MPF).
A campanha de fiscalização realizada em 2016 resultou num total de 309 diferentes estruturas vistoriadas, até novembro de 2016, gerando 94 autos de fiscalização.
Programa
O Programa de Gestão de Barragens de Rejeitos e Resíduos é desenvolvido pela Feam desde 2002 com o objetivo de reduzir o potencial de danos ambientais em decorrência de acidentes nessas estruturas. A Feam lançou em 2008, em ação pioneira no país, o Banco de Declarações Ambientais (BDA). A ferramenta permite cadastrar novas barragens, atualizar dados de estruturas já cadastradas e apresentar a declaração de estabilidade, em ambiente web, o que oferece mais agilidade às ações.
Com base nas informações declaradas, a Feam elabora o Inventário Estadual de Barragens de Minas Gerais. O inventário tem como objetivo apresentar os principais dados do cadastro de barragens, as diretrizes e ações realizadas pela Feam, apontando também a evolução dos resultados obtidos no gerenciamento desde a sua implantação.
Clique Aqui para ter acesso ao Inventário e Lista completos
Milene Duque
Ascom/Sisema
terça-feira, 20 de junho de 2017
Defesa Civil visita Barragem do Marzagão
Fonte: Página da Defesa Civil Municipal de Ouro Preto no Facebook
"Visita do corpo técnico da Defesa Civil Municipal de Ouro Preto à Hindalco Industries do Brasil para conhecimento teórico e em campo dos dispositivos de monitoramento geotécnico empregados na barragem de rejeitos do sistema Marzagão. Estiveram presentes também a equipe da Guarda Municipal de Ouro Preto, os técnicos do Departamento de Fiscalização e Posturas do Município e o Secretário Municipal de Defesa Social, Sr. Antônio Ramos. Esta foi mais uma das etapas executadas pela Defesa Civil para o acompanhamento detalhado do PAE (Plano de Ações Emergenciais) apresentado pela empresa ao município em caso de ocorrência de algum acidente geotécnico na barragem de rejeitos. Uma nova reunião será agendada com o corpo técnico da Hindalco para que sejam fornecidos maiores esclarecimentos quanto ao PAE que foi apresentado"
"Visita do corpo técnico da Defesa Civil Municipal de Ouro Preto à Hindalco Industries do Brasil para conhecimento teórico e em campo dos dispositivos de monitoramento geotécnico empregados na barragem de rejeitos do sistema Marzagão. Estiveram presentes também a equipe da Guarda Municipal de Ouro Preto, os técnicos do Departamento de Fiscalização e Posturas do Município e o Secretário Municipal de Defesa Social, Sr. Antônio Ramos. Esta foi mais uma das etapas executadas pela Defesa Civil para o acompanhamento detalhado do PAE (Plano de Ações Emergenciais) apresentado pela empresa ao município em caso de ocorrência de algum acidente geotécnico na barragem de rejeitos. Uma nova reunião será agendada com o corpo técnico da Hindalco para que sejam fornecidos maiores esclarecimentos quanto ao PAE que foi apresentado"
quinta-feira, 8 de junho de 2017
Associações de moradores agitam Saramenha no mês de junho
A Associação de Moradores da Vila Operária convida a todos para reunião ordinária no próximo dia 13 de junho, conforme edital abaixo:
Já a Associação de Moradores de Saramenha de Cima promove no dia 10 de junho sua festa junina! segue o cartaz!
Bacana ver as Associações da região de Saramenha mobilizando suas comunidades! que assim continue!
Já a Associação de Moradores de Saramenha de Cima promove no dia 10 de junho sua festa junina! segue o cartaz!
Bacana ver as Associações da região de Saramenha mobilizando suas comunidades! que assim continue!
domingo, 4 de junho de 2017
Ouro Preto celebra Semana do Meio Ambiente
Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Ouro Preto
Disponível em: http://www.ouropreto.mg.gov.br/index.php?page=noticia&id=223
De 5 a 9 de junho, Ouro Preto vive a Semana do Meio Ambiente - Valores Socioambientais. Serão quatro dias de palestras, visitas guiadas, oficinas e gincanas que envolvendo alunos e comunidade com o objetivo de incluir a sociedade na discussão sobre a preservação do patrimônio natural do município.
De acordo com o Secretário de Meio Ambiente, Antenor Rodrigues Barbosa, as atividades são direcionadas principalmente às crianças. “Faremos um trabalho voltado para a educação ambiental infantil para conscientizar e despertar nos pequenos a percepção da importância da preservação do meio ambiente”. Finaliza.
A TV UFOP Educativa é parceira do evento e lança, durante a programação, o seu mais novo programa “Veredas”. Segundo a TV, o projeto é desenvolvido em formato documental tendo como foco a educação ambiental, o ecoturismo, as aventura em meio à natureza e o próprio desenvolvimento sustentável da região dos inconfidentes.
A data também chega em boa hora, pois o Plano de Manejo do Parque Municipal das Andorinhas, que ajudará na preservação dos bens naturais do parque, está prestes a ser apresentado por completo, somando assim mais uma força para que o meio ambiente não seja prejudicado.
A Semana do Meio Ambiente é realizada pelo Grupo Interinstitucional de Educação Ambiental (GIEA) e pela Prefeitura Municipal de Ouro Preto.
Disponível em: http://www.ouropreto.mg.gov.br/index.php?page=noticia&id=223
De 5 a 9 de junho, Ouro Preto vive a Semana do Meio Ambiente - Valores Socioambientais. Serão quatro dias de palestras, visitas guiadas, oficinas e gincanas que envolvendo alunos e comunidade com o objetivo de incluir a sociedade na discussão sobre a preservação do patrimônio natural do município.
De acordo com o Secretário de Meio Ambiente, Antenor Rodrigues Barbosa, as atividades são direcionadas principalmente às crianças. “Faremos um trabalho voltado para a educação ambiental infantil para conscientizar e despertar nos pequenos a percepção da importância da preservação do meio ambiente”. Finaliza.
A TV UFOP Educativa é parceira do evento e lança, durante a programação, o seu mais novo programa “Veredas”. Segundo a TV, o projeto é desenvolvido em formato documental tendo como foco a educação ambiental, o ecoturismo, as aventura em meio à natureza e o próprio desenvolvimento sustentável da região dos inconfidentes.
A data também chega em boa hora, pois o Plano de Manejo do Parque Municipal das Andorinhas, que ajudará na preservação dos bens naturais do parque, está prestes a ser apresentado por completo, somando assim mais uma força para que o meio ambiente não seja prejudicado.
A Semana do Meio Ambiente é realizada pelo Grupo Interinstitucional de Educação Ambiental (GIEA) e pela Prefeitura Municipal de Ouro Preto.
segunda-feira, 29 de maio de 2017
quinta-feira, 4 de maio de 2017
Legislativo e Executivo de Ouro Preto visitam Barragem do Marzagão
Notícia disponível no site da Câmara Municipal de Ouro Preto
27 de Abril de 2017 - Assessoria de Comunicação e Eventos
Representantes da Câmara Municipal e da Prefeitura de Ouro Preto participaram, nessa quarta-feira (26), de reunião na empresa Hindalco do Brasil, que pertence ao grupo indiano Aditya Birla. Na oportunidade, também fizeram uma visita in loco à Barragem do Marzagão, atualmente, operada pela Hindalco e que recebe os rejeitos gerados no processo de tratamento da bauxita, que resulta na produção de alumina.
Foi feita uma apresentação sobre o histórico e o atual funcionamento da Barragem do Marzagão. O responsável técnico pela barragem, Ângelo Toffolo, apresentou o seu monitoramento geotécnico e a análise de estabilidade, além do plano de ações emergenciais. Ele garantiu aos vereadores, ao prefeito e aos secretários presentes a segurança da Barragem do Marzagão. Segundo Toffolo, a barragem começou a ser construída em 1974 e já foram feitos alteamentos e adequações no local. A sua vida útil estimada para o recebimento de rejeitos é de, aproximadamente, dois anos. Todavia, já estão sendo feitos estudos para a adequação do processo produtivo da empresa visando à disposição de material sólido como rejeito.
27 de Abril de 2017 - Assessoria de Comunicação e Eventos
Representantes da Câmara Municipal e da Prefeitura de Ouro Preto participaram, nessa quarta-feira (26), de reunião na empresa Hindalco do Brasil, que pertence ao grupo indiano Aditya Birla. Na oportunidade, também fizeram uma visita in loco à Barragem do Marzagão, atualmente, operada pela Hindalco e que recebe os rejeitos gerados no processo de tratamento da bauxita, que resulta na produção de alumina.
Participaram da reunião os vereadores Luciano Barbosa (PMDB), Vantuir Silva (SL), Wander Albuquerque (PDT) e Zé do Binga (PPS); o prefeito, Júlio Pimenta (PMDB); o vice, Tico Miranda (PDT); e diversos secretários municipais.
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Foto: Arquivo Hindalco Brasil |
Mais um estudo revela contaminação da vegetação local por flúor oriundo da fábrica de Saramenha
Título: Efeitos das emissões de uma usina de alumínio em três espécies vegetais do Parque Estadual do ltacolomi - MG
GOMEES, Thamires Fernanda; http://lattes.cnpq.br/8485445344009365
Data: 2015-03-27
Resumo:
Resumo:
O Parque Estadual do Itacolomi (PEI-MG), situado entre os municípios de Ouro Preto e Mariana, MG, recebe imissões de poluentes, dentre eles o Flúor (F), de uma fábrica de alumínio próxima ao PEI. O flúor, dentre os poluentes atmosféricos, é o que apresenta maior fitotoxicidade. Assim, é de extrema importância que se desenvolvam estudos no PEI visando a preservação das espécies vegetais, visto que estudos anteriores evidenciaram sinais de contaminação por F na flora local. Diante desta problemática, o presente trabalho teve como objetivo monitorar três espécies de plantas presentes no PEI: Byrsonima variabilis (Malpighiaceae), Myrceugenia alpigena (Myrtaceae) e Eremanthus erythropappus (Asteraceae), a fim de avaliar as alterações causadas pelas emissões da usina nessas espécies, especilamente o F, por meio de um biomonitoramento passivo. As excursões ao PEI foram realizadas mensalmente por um período de nove meses para coleta de dados em quatro locais no PEI: Ponto 1 (“capela”); Ponto 2 (“trilha para o pico”); Ponto 3 (“antenas”); Ponto 4 (“próximo à portaria”). Em cada excursão foram avaliadas, em cada ponto, as variáveis ambientais: velocidade do vento (m s-¹) , temperatura (ºc), umidade relativa (%), e altitude (m). O surgimento de sintomas visuais nas folhas foi monitorado e foram coletadas folhas sem sintomas visuais (cloroses e necroses) para estudos anatômicos em microscopia de luz, e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Foi realizada a quantificação de flúor na matéria seca das folhas nos meses de julho e novembro, e a detecção de morte celular, com o uso do Azul de Evans. Foi realizada também a quantificação do teor de nutrientes no solo e nas folhas das plantas. As três espécies monitoradas apresentam teor de F em todos os pontos monitorados no PEI, sendo que M. alpigena foi a espécie que apresentou maior acúmulo deste elemento. Os pontos 3 e4 foram os mais representativos dentre os pontos monitorados em julho e novembro, sendo também os pontos mais próximos da fonte emissora, além de estarem mais expostos à incidência de ventos. Ressalta-se, ainda, que o ponto 3 é o ponto de maior altitude. Nos pontos 3 e 4, as espécies apresentam danos mais severos, como células com paredes danificadas, retração de protoplasto, e alterações nos tricomas. Em microscopia eletrônica de varredura pode-se também observar danos na estrutura de tricomas e estômatos, além de erosão de cera epicuticular. O teste para morte celular com Azul de Evans foi positivo para as três espécies estudadas. As folhas das espécies estudadas e os solos analisados dos diferentes pontos apresentaram quantidades excessivas dos elementos ferro (Fe) e manganês (Mn). A anatomia de B. variabilis e E. erythropappus conferiu em uma maior proteção a absorção de F, o que não foi registrado para M. alpigena, que apresentou maior acúmulo de F. As três espécies monitoradas no presente estudo, não apresentaram sintomas visuais, mas mostraram ser importantes organismos biosensores de poluição por F.
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