"a questão ambiental deve ser trabalhada não como resultante de um relacionamento entre homens e a natureza, mas como uma faceta das relações entre os homens, isto é, como um objeto econômico, político e cultural". (MORAES, 2002)
segunda-feira, 29 de maio de 2017
quinta-feira, 4 de maio de 2017
Legislativo e Executivo de Ouro Preto visitam Barragem do Marzagão
Notícia disponível no site da Câmara Municipal de Ouro Preto
27 de Abril de 2017 - Assessoria de Comunicação e Eventos
Representantes da Câmara Municipal e da Prefeitura de Ouro Preto participaram, nessa quarta-feira (26), de reunião na empresa Hindalco do Brasil, que pertence ao grupo indiano Aditya Birla. Na oportunidade, também fizeram uma visita in loco à Barragem do Marzagão, atualmente, operada pela Hindalco e que recebe os rejeitos gerados no processo de tratamento da bauxita, que resulta na produção de alumina.
Foi feita uma apresentação sobre o histórico e o atual funcionamento da Barragem do Marzagão. O responsável técnico pela barragem, Ângelo Toffolo, apresentou o seu monitoramento geotécnico e a análise de estabilidade, além do plano de ações emergenciais. Ele garantiu aos vereadores, ao prefeito e aos secretários presentes a segurança da Barragem do Marzagão. Segundo Toffolo, a barragem começou a ser construída em 1974 e já foram feitos alteamentos e adequações no local. A sua vida útil estimada para o recebimento de rejeitos é de, aproximadamente, dois anos. Todavia, já estão sendo feitos estudos para a adequação do processo produtivo da empresa visando à disposição de material sólido como rejeito.
27 de Abril de 2017 - Assessoria de Comunicação e Eventos
Representantes da Câmara Municipal e da Prefeitura de Ouro Preto participaram, nessa quarta-feira (26), de reunião na empresa Hindalco do Brasil, que pertence ao grupo indiano Aditya Birla. Na oportunidade, também fizeram uma visita in loco à Barragem do Marzagão, atualmente, operada pela Hindalco e que recebe os rejeitos gerados no processo de tratamento da bauxita, que resulta na produção de alumina.
Participaram da reunião os vereadores Luciano Barbosa (PMDB), Vantuir Silva (SL), Wander Albuquerque (PDT) e Zé do Binga (PPS); o prefeito, Júlio Pimenta (PMDB); o vice, Tico Miranda (PDT); e diversos secretários municipais.
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Foto: Arquivo Hindalco Brasil |
Mais um estudo revela contaminação da vegetação local por flúor oriundo da fábrica de Saramenha
Título: Efeitos das emissões de uma usina de alumínio em três espécies vegetais do Parque Estadual do ltacolomi - MG
GOMEES, Thamires Fernanda; http://lattes.cnpq.br/8485445344009365
Data: 2015-03-27
Resumo:
Resumo:
O Parque Estadual do Itacolomi (PEI-MG), situado entre os municípios de Ouro Preto e Mariana, MG, recebe imissões de poluentes, dentre eles o Flúor (F), de uma fábrica de alumínio próxima ao PEI. O flúor, dentre os poluentes atmosféricos, é o que apresenta maior fitotoxicidade. Assim, é de extrema importância que se desenvolvam estudos no PEI visando a preservação das espécies vegetais, visto que estudos anteriores evidenciaram sinais de contaminação por F na flora local. Diante desta problemática, o presente trabalho teve como objetivo monitorar três espécies de plantas presentes no PEI: Byrsonima variabilis (Malpighiaceae), Myrceugenia alpigena (Myrtaceae) e Eremanthus erythropappus (Asteraceae), a fim de avaliar as alterações causadas pelas emissões da usina nessas espécies, especilamente o F, por meio de um biomonitoramento passivo. As excursões ao PEI foram realizadas mensalmente por um período de nove meses para coleta de dados em quatro locais no PEI: Ponto 1 (“capela”); Ponto 2 (“trilha para o pico”); Ponto 3 (“antenas”); Ponto 4 (“próximo à portaria”). Em cada excursão foram avaliadas, em cada ponto, as variáveis ambientais: velocidade do vento (m s-¹) , temperatura (ºc), umidade relativa (%), e altitude (m). O surgimento de sintomas visuais nas folhas foi monitorado e foram coletadas folhas sem sintomas visuais (cloroses e necroses) para estudos anatômicos em microscopia de luz, e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Foi realizada a quantificação de flúor na matéria seca das folhas nos meses de julho e novembro, e a detecção de morte celular, com o uso do Azul de Evans. Foi realizada também a quantificação do teor de nutrientes no solo e nas folhas das plantas. As três espécies monitoradas apresentam teor de F em todos os pontos monitorados no PEI, sendo que M. alpigena foi a espécie que apresentou maior acúmulo deste elemento. Os pontos 3 e4 foram os mais representativos dentre os pontos monitorados em julho e novembro, sendo também os pontos mais próximos da fonte emissora, além de estarem mais expostos à incidência de ventos. Ressalta-se, ainda, que o ponto 3 é o ponto de maior altitude. Nos pontos 3 e 4, as espécies apresentam danos mais severos, como células com paredes danificadas, retração de protoplasto, e alterações nos tricomas. Em microscopia eletrônica de varredura pode-se também observar danos na estrutura de tricomas e estômatos, além de erosão de cera epicuticular. O teste para morte celular com Azul de Evans foi positivo para as três espécies estudadas. As folhas das espécies estudadas e os solos analisados dos diferentes pontos apresentaram quantidades excessivas dos elementos ferro (Fe) e manganês (Mn). A anatomia de B. variabilis e E. erythropappus conferiu em uma maior proteção a absorção de F, o que não foi registrado para M. alpigena, que apresentou maior acúmulo de F. As três espécies monitoradas no presente estudo, não apresentaram sintomas visuais, mas mostraram ser importantes organismos biosensores de poluição por F.
terça-feira, 2 de maio de 2017
Anormalidade na Hindalco na madrugada de 1º/05/2017
Na madrugada do dia 1º de maio os moradores da Vila Operária acordaram com um grande barulho vindo da fábrica da Hindalco. A direção da empresa foi notificada e respondeu que investigará o ocorrido. Segue vídeo do momento:
sexta-feira, 14 de abril de 2017
Prefeitos assinam carta aberta solicitando maior agilidade nas decisões em processos relativos a volta da Samarco
Texto de Rodolfo Boher, 12/04/17, em Mais Minas
A retomada das atividades da empresa Samarco volta a ser assunto na Região dos Inconfidentes. No início de abril, a empresa publicou uma nota dizendo que no quadro atual foi dimensionado cerca de 1.800 empregados considerando um eventual retorno das operações no segundo semestre de 2017, após o devido processo de licenciamento ambiental, mas que essa expectativa, contudo, está comprometida devido à dificuldade em obter uma carta de conformidade da Prefeitura de Santa Bárbara para a captação de água que a empresa já fazia nesse município. A nota completa pode ser acessada aqui.
Em contrapartida, o Prefeito de Santa Bárbara, Léris Felisberto Braga, se reuniu no último dia 04 com vereadores da cidade de Mariana e salientou que ele não está exigindo compensação financeira da Mineradora Samarco, e sim um plano de mitigação da Zona da Bacia do Peti, pois o local de captação da empresa está numa área degradada de recuperação ambiental. Ainda na reunião, Leris propôs a criação de um fundo municipal de preservação ambiental com recursos das cidades que recebem pela exploração minerária, por meio da arrecadação da Compensação Financeira para a Exploração de Recursos Minerais (CFEM), como uma possibilidade de atendimento às ações de mitigação necessárias ao município de Santa Bárbara. Mais detalhes sobre a posição da Prefeitura de Santa Bárbara pode ser acessa aqui.
Em meio a todo esse processo, estão os municípios de Ouro Preto, Mariana, Matipó e Catas Altas, que já emitiram anuência pela retomadas das atividades da mineradora e estão acompanhando o desenrolar do processo em Santa Bárbara. Em suas declarações, em resumo, todos os gestores desses municípios afirmam que deve haver justiça no tratamento dos direitos das pessoas e das regiões afetadas pela tragédia mas que também a retomada das atividades da empresa recuperará em parte a economia e a geração de emprego das quatro cidades. Pode-se dizer que esta é a essência da Carta Aberta assinada pelos prefeitos que você pode ler na seguir na íntegra:
terça-feira, 11 de abril de 2017
Mais uma reunião...
A Associação dos Moradores dos bairros Saramenha de Cima, Tavares, Vila Santa Isabel e Vila Maria Soares realizou no dia 05 de abril de 2017 mais uma reunião com os representantes da empresa Hindalco. O encontro foi às 19 horas no Salão Comunitário. Na pauta, mais do mesmo. A empresa se justificando pelas carretas que passam na Av. Américo Renê Gianetti, dizendo que a Barragem do Marzagão é segura, que prioriza a força de trabalho local... Mas o pano de fundo, como sempre, é a mensagem básica do "fiquem quietos que o desemprego está crescendo"!
segunda-feira, 20 de março de 2017
Carreta faz manobra com carga alta e derruba poste no trevo de Saramenha
18/03/2017 às 18:52 por Tino Ansaloni
Atualizado dia 20/03/2017 às 13:15
A manobra de uma carreta causa transtorno para os moradores e motoristas no sentido Bairros Tavares ou Saramenha e também para quem deseja usar a saída para Ouro Branco pela Avenida Renne Giannetti.
Segundo informações da Guarda Municipal, a carga do veículo, um silo siderúrgico, que seria transportado de uma portaria à outra, da empresa Novelis, atingiu a rede elétrica devido à sua altura elevada, ao fazer manobra no trevo e a fiação foi arrebentada, causando avaria no poste. Policiais Militares também estão no local.
O fato aconteceu por volta de 17h 40min e os Bairros Saramenha e Tavares estão sem energia elétrica aguardando a chegada dos técnicos da Cemig.
Motoristas que desejam seguir em direção à Avenida Américo Renne Giannetti, sentido distrito de Santa Rita devem usar o Bairro Bauxita, Rua José Moringa, passando próximo ao Hospital, trecho da BR 356 e seguindo por dentro do Bairro Tavares, entrando pelo Posto BR de Saramenha.
Outra alternativa é usar a BR 356, pelo local conhecido como Trevo do Jacuba para chegar à Avenida Renne Gianneti.
Somente a via pela Avenida Lima Júnior em direção ao trevo que liga à Avenida Renne Giannete está bloqueado.
quarta-feira, 15 de março de 2017
Tribunal de Justiça confirma legalidade do Blog!!!
Conforme publiquei AQUI no ano passado, a Justiça de 1ª instância da Comarca de Ouro Preto, em Sentença proferida pela Meritíssima Juíza da 1ª Vara Cível, reconheceu a legalidade do Operário Verde. Inconformada, a empresa Novelis do Brasil recorreu ao egrégio Tribunal de Justiça de Minas Gerais que, por meio da 9ª Câmara Cível, em julgamento realizado no dia 21 de fevereiro de 2017, negou provimento ao recurso da empresa, confirmando assim a legalidade do Blog.
Um viva à Justiça, ao Meio Ambiente e à Liberdade de Expressão!
domingo, 12 de fevereiro de 2017
Prefeitura interessada nas instalações da fábrica de Saramenha
Informações extraoficiais dão conta de que a Prefeitura Municipal de Ouro Preto está negociando com o grupo Aditya Birla a aquisição das antigas instalações das Reduções II e III. A ideia, ao que parece, é utilizar o espaço para abrigar setores da própria Prefeitura, deslocando os serviços administrativos da cidade para Saramenha. Uma ótima ideia, não só para o bem de Saramenha, como para a preservação do Centro Histórico. Vamos aguardar e torcer para dar tudo certo!
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
Saramenha: um longo processo de descontaminação
Mesmo com o fechamento da fábrica de alumínio da Novelis, em 2014, os órgãos ambientais ainda precisam monitorar a contaminação em Saramenha. Isso é o que revela os documentos de folhas 9 a 19 disponíveis no seguinte link: http://www.feam.br/images/stories/2016/AREAS_CONTAMINADAS/Lista_ACR_2016_por_UPGRH.pdf
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