Matéria disponível em: http://www7.fiemg.com.br/noticias/detalhe/comitiva-indiana-visita-fiemg-e-visa-desenvolver-ambiente-de-negocios
Um trecho, porém, me chamou a atenção:
"Durante o encontro, o diretor executivo da Hindalco, indústria do grupo indiano especializada na produção de hidratos e aluminas especiais sediada em Ouro Preto, Eli Murilo Araújo, criticou o atual quadro de concessão de licenças ambientais no estado. Para ele, a burocracia estatal vem travando vários investimentos para Minas Gerais. “Já investimos mais de R$ 30 milhões e temos a previsão de mais R$ 120 milhões. O problema é que o sistema legislador ambiental em Minas Gerais é caótico e nos impede de executar nosso planejamento”.
Ora, caro Eli, por onde você andou no último mês? será que toda a discussão acerca do licenciamento ambiental em Minas Gerais lhe passou despercebida? O problema não são leis, mas a falta compromisso das empresas, a ausência de fiscalização do poder público e o tímido controle social. Está aí a toda poderosa Samarco que não me deixa mentir.
Aproveitando o momento, esse encontro com a FIEMG poderia ter servido para a Hindalco anunciar medidas de proteção às comunidades potencialmente afetadas pelo rompimento do Marzagão, que por ser uma barragem possui um risco inerente a esta condição, independentemente do que é feito para mantê-la intacta.
An passant: circula na comunidade a notícia de que o grupo de técnicos e engenheiros contratado pela fábrica para elaboração de projetos de modernização foi demitido. Neste grupo, aliás, estavam profissionais de longa história em Saramenha, do tempo da antiga Alcan. Não há, ao que tudo indica, maiores pretensões dos indianos em Saramennha.
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