E para fechar o ano de 2020 a Hindalco faz o que sempre fez: joga pó de alumina sobre seus vizinhos. As fotos a seguir foram tiradas na tarde de hoje, dia 28 de dezembro de 2020:
segunda-feira, 28 de dezembro de 2020
quinta-feira, 5 de novembro de 2020
Cinco anos do crime da Samarco: a indignação é necessária, mas não pode ser seletiva!
Os crimes ambientais expostos e omitidos. A indignação é necessária!!! mas não pode ser seletiva.
E você, já cuidou do meio ambiente hoje?
domingo, 1 de novembro de 2020
Funcionários trabalham em barragem da Vale que está em nível 2 de emergência
Estrutura fica em Ouro Preto, região Central de Minas Gerais. Segundo a empresa, obras são par aumentar a segurança das comunidades do entorno (https://globoplay.globo.com/v/8974733/)
quarta-feira, 23 de setembro de 2020
segunda-feira, 14 de setembro de 2020
Barragem de rejeitos de bauxita da CBA em Itamarati de Minas é classificada em categoria de risco alto
quarta-feira, 9 de setembro de 2020
#AjudaPantanal
quarta-feira, 2 de setembro de 2020
Vale passa por cima das águas de Antônio Pereira
Recentemente diversas entidades de proteção socioambiental e cultural, dentre as quais a Associação de Proteção Ambiental de Ouro Preto – APAOP, divulgaram uma “Carta Aberta” alertando autoridades sobre os danos decorrentes da construção pela empresa VALE de uma estrada que contorna o distrito de Antônio Pereira. Tal obra tem como justificativa formal a necessidade de acesso ao vertedouro da barragem de Doutor, que passa por descomissionamento.
Fato é que no local da obra há canalização ou aterramento de cursos d’agua e de drenagens naturais, retirada de vegetação nativa e legalmente protegida, movimentação de terras em grandes quantidades e, tudo isso, em aparente zona de amortecimento do Parque Municipal das Andorinhas. Também há potencial de comprometimento das águas que abastecem os moradores. E mais, dada a proximidade com o núcleo habitacional do distrito, é necessário ainda verificar se a obra está inserida ou não em perímetro urbano.
No local verifica-se também a existência de muros antigos e canalizações de pedras que, segundo os moradores, são resquícios históricos de antigas fazendas do período colonial que precisam ser protegidos. Há também cavernas e grutas naturais que devem ser tuteladas pela União Federal, nos termos do art. 20, X da Constituição Federal.
Curioso observar ainda que a terra movimentada pela obra aparenta ter minério de ferro em sua composição, o que obviamente suscita que, para além de um mero acesso emergencial à barragem, a obra poderá abrir futuros flancos de mineração para a empresa. Dessa constatação surge a inevitável pergunta: porque a ao invés de uma nova estrada a VALE não optou por fazer alargamentos e melhorias na MG-129?
Portanto, para que todas as dúvidas sejam esclarecidas e suposições afastadas, bem como no necessário exercício do controle social, é urgente que a empresa VALE preste à comunidade esclarecimentos sobre o empreendimento.
sexta-feira, 21 de agosto de 2020
Até quando? Mais um acidente na “Curva da Balança”, em Ouro Preto-MG
Extraído de "Jornal Voz Ativa"
Por Tino Ansaloni
Publicado em 20/08/2020, 23:19 - Atualizado em 20/08/2020, 23:44Disponível em: https://jornalvozativa.com/noticias/ate-quando-mais-um-acidente-na-curva-da-balanca-em-ouro-preto-mg/
Bombeiros Militares da 2ª Cia de Ouro Preto foram acionados em atendimento a ocorrência na tarde de 20/08, por volta de 13h30. Duas guarnições da cidade e outra do Posto Avançado, localizado na vizinha, Mariana, trabalharam intensamente para debelar incêndio em carreta, após tombamento. Cavalo mecânico e carroceria ficaram totalmente destruídos.
O local já é conhecido de grande parte da população devido ao grande número de acidentes que acontecem ali, principalmente com veículos de carga. No caso em questão, 20 toneladas de álcool líquido em frasco, usuais no comércio, eram transportadas e entraram em combustão, necessitando de interdição total da via por pelo menos três horas, no intuito de resguardar transeuntes e motoristas de possíveis ferimentos por explosões. Polícia Estadual Rodoviária, também presente, fez o controle do tráfego.
O trecho da BR 356 fica em frente a portaria de cargas da Hindalco, no bairro Saramenha, onde está localizada a balança de pesagem da empresa, motivo do conhecimento de grande parte da população do trecho como Curva da Balança da Hindalco, antiga Novelis.
Segundo relato dos Bombeiros, o motorista, único ocupante do veículo, não teve ferimentos e estava no local. Os trabalhos perduraram por toda a tarde e parte da noite, devido a necessidade de atenção total do militares, por se tratar de carga inflamável.
Os nove Bombeiros que atuaram na ocorrência realizaram o resfriamento e durante os trabalhos, houve explosões que podem ter sido, além de partes da carga, também de pneus do veículo. Foram usados por volta de 50 mil litros de água com LGE - Líquido Gerador de Espuma, que serviu tanto para debelar o fogo diretamente, quanto para evitar que o líquido em chamas escorresse pela via.
Responsáveis da empresa, estiveram no local para providenciar trasbordo de restante da carga que, porventura, não tenha entrado em combustão e retirada do veículo.
A Via
Caminhões e carretas trafegam por um longo trecho em declive e quando precisam dos freios, segundo vários motoristas com os quais nossa redação já conversou em muitos outros acidentes, se deparam com falha do sistema mecânico, por terem sido exigidos excessivamente durante a descida. Somente laudo pericial poderá apontar as causas do acidente.
A região do km 94 é de longa descida sem redutores de velocidade, mas, sim, somente sinalização vertical com alertas. Várias reuniões e solicitações das autoridades municipais e moradores foram feitas ao longo dos anos, porém, nenhuma ação que traga a solução por parte dos órgãos responsáveis pelas estradas foram tomadas.
segunda-feira, 13 de julho de 2020
quarta-feira, 1 de julho de 2020
Tanques de Desinfecção da Barra (1890): um esquecido monumento sanitário
Primeiro episódio da série Cicatrizes Hídricas, elaborada em colaboração com a Primus Drone.
Os Tanques de Desinfecção da Barra (Ouro Preto, MG, 1890) constituem a primeira estação integrada de tratamento de esgotos (ETE) do Brasil. Embora já existissem sistemas embrionários de tratamento de esgotos no Brasil desde meados do século XIX, os tanques ouro-pretanos possibilitaram a coleta e o tratamento de praticamente 100% dos efluentes sanitários do núcleo urbano de Ouro Preto. Apesar do seu valor histórico e arquitetônico, os tanques restam abandonados há cerca de 100 anos. Mesmo os moradores mais antigos de Ouro Preto desconhecem esse monumento da engenharia sanitária.
Infelizmente, Ouro Preto não mais trata esgoto. Residências, comércios, repúblicas, escolas, universidades, dentre outras, lançam diariamente seus esgotos 'in natura' nos córregos da cidade. Para conhecer a história dos tanques: Um esquecido marco do saneamento no Brasil: o sistema de águas e esgotos de Ouro Preto (1887-1890). Hist. cienc. saude-Manguinhos vol.17 no.1 Rio de Janeiro jan./mar. 2010
Para conhecer a Primus Drone: https://www.facebook.com/primus.drone.3 Vide também: www.liga.ufop.br
quinta-feira, 25 de junho de 2020
Hindalco queima cavacos de madeira em seu processo produtivo
A Hindalco em Saramenha passou a utilizar a queima de cavacos de madeira em seu processo produtivo. Ao que parece trata-se de nova forma para o aquecimento de caldeiras com o uso de biomassa ao invés de energia elétrica. A preocupação que chega às comunidades vizinhas é se a fumaça da queima será um novo incômodo. Olhos e narizes atentos!
Um pouco sobre o uso de biomassa: https://cbie.com.br/artigos/como-a-biomassa-se-transforma-em-energia-eletrica/
terça-feira, 2 de junho de 2020
Ouro Preto receberá base de apoio ao enfrentamento à Covid-19
Por João Paulo SilvaPublicado em 02/06/2020, 15:56 - Atualizado em 02/06/2020, 15:57
A base funcionará em um galpão de uma antiga empresa industrial situada em frente à nova Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Crédito - Ane Souz/PMOP |
quarta-feira, 6 de maio de 2020
Prefeitura já ocupa galpão da antiga Redução II
Na manhã do dia 05/05/2020 o blog Operário Verde fez uma visita ao galpão e à nova UPA 24 H, ocasião em que fez os registros fotográficos abaixo. Ah, e vale destacar: a nova Unidade de Pronto Atendimento está maravilhosa e será um enorme ganho de qualidade no cuidado da nossa saúde.
Um grande viva à comunidade ouropretana que passará a usar de forma efetiva e muito útil as instalações até então abandonadas da antiga fábrica de alumínio de Saramenha! e àquela região um ressurgimento digno no protagonismo municipal.
sexta-feira, 24 de abril de 2020
quarta-feira, 22 de abril de 2020
O que aconteceu com o Museu do Alumínio?
A pergunta é: com o fechamento da Novelis, para onde foi aquele rico acervo? alguém sabe?
sexta-feira, 3 de abril de 2020
Prefeitura REQUISITA uso de antigas instalações da Novelis para combate ao COVID-19
Vejam a íntegra do Decreto Municipal nº. 5.667, de 24/03/2020:
"Ouro Preto, 24 de março de 2020 - Publicação Nº 2409
DECRETO Nº 5.667 DE 24 DE MARÇO DE 2020
Determina a requisição administrativa de bens e serviços em decorrência da pandemia do coronavírus – COVID-19 e dá outras providências.
quarta-feira, 4 de março de 2020
quarta-feira, 29 de janeiro de 2020
Publicado em 29/01/2020
Carreta com carga de ração tombou na lateral da pista Crédito da Foto: Tino Ansaloni |
ANM emite alerta às regiões de barragens
Com informações da Agência Nacional de Mineração, em 24/01/2020 e 27/01/2020
segunda-feira, 20 de janeiro de 2020
Saneamento básico em Ouro Preto: um grande desafio para os próximos anos!
Informações disponíveis em: http://www.gsinimabrasil.com.br/pt-br/noticias/noticias/saneouro-inicia-operacao-sob-fortes-chuvas/
"Com cerca de 74 mil habitantes na sede e em 12 distritos, Ouro Preto atende hoje de forma precária 88% da população com serviços de água potável, não medindo o consumo de cada unidade. A coleta o esgoto atende 64% dos moradores, mas o tratamento dos efluentes domésticos cobre menos de 1% da população. O sistema de abastecimento registra 50% de perdas de água tratada de acordo com o SNIS – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, mas suspeita-se que esse índice seja muito maior."
segunda-feira, 6 de janeiro de 2020
Feam publica inventário de áreas contaminadas e reabilitadas em Minas Gerais
Fonte: Simon Nascimento
Ascom/Sisema
Sex, 03 de Janeiro de 2020 10:32
Disponível AQUI
O gerenciamento de áreas contaminadas consiste em ações e estratégias elaboradas a partir da identificação e caracterização dos impactos associados à contaminação, incluindo a estimativa dos riscos; decisões quanto as formas de intervenção mais adequadas, quando aplicável; intervenções que assegurem a minimização de riscos e eventuais danos a pessoas, ao meio ambiente ou outros bens a proteger; e monitoramento.
Por meio da Resolução nº 420, de 2009, o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) forneceu diretrizes e procedimentos para o gerenciamento de áreas contaminadas no país, estabelecendo critérios e valores orientadores referentes à presença de substâncias químicas no solo.
Em Minas Gerais, o Programa Estadual de Gestão de Áreas Contaminadas foi criado por meio da Deliberação Normativa Conjunta Copam/CERH 02/2010. A norma estabelece as diretrizes e procedimentos para a proteção da qualidade do solo e para o gerenciamento ambiental de áreas contaminadas no Estado.
A Lei Federal n° 6.938/1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, já evidenciava que são responsáveis legais e solidários pela remediação de uma área contaminada: o causador da contaminação e seus sucessores; o proprietário da área; o superficiário - aquele que adquiriu direito de superfície pelo proprietário do terreno -; o detentor da posse efetiva; e quem dela se beneficiar direta ou indiretamente.
Assim sendo, cabem aos responsáveis legais citados, o gerenciamento de determinada área contaminada, que inclui a realização de estudos, diagnósticos, prognósticos, elaboração e implantação de projetos de remediação, medidas emergenciais e ações/medidas necessárias para a reabilitação de uma área contaminada.
Aos órgãos ambientais cabe o acompanhamento e a fiscalização, incluindo fazer cumprir a legislação aplicável, orientando e solicitando aos responsáveis que medidas cabíveis sejam realizadas para remediação da área, no menor prazo possível e de acordo com as melhores práticas.
Acesse o inventário completo, a lista e o mapa das áreas contaminadas e áreas reabilitadas em 2019.