"a questão ambiental deve ser trabalhada não como resultante de um relacionamento entre homens e a natureza, mas como uma faceta das relações entre os homens, isto é, como um objeto econômico, político e cultural". (MORAES, 2002)

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Saramenha: um longo processo de descontaminação

Mesmo com o fechamento da fábrica de alumínio da Novelis, em 2014, os órgãos ambientais ainda precisam monitorar a contaminação em Saramenha. Isso é o que revela os documentos de folhas 9 a 19 disponíveis no seguinte link: http://www.feam.br/images/stories/2016/AREAS_CONTAMINADAS/Lista_ACR_2016_por_UPGRH.pdf


sábado, 14 de janeiro de 2017

O desmonte da 1ª fábrica de alumínio da América Latina

Depois do encerramento da produção de alumínio, Saramenha assiste agora ao desfazimento da fábrica. Nós, vizinhos, acompanhamos dia após dia a movimentação de guindastes e caminhões que levam para outras bandas os equipamentos que outrora serviram à nossa comunidade. Nos sites de leilões, como o Superbid, tudo é vendido.

Lamentamos profundamente que não haja um projeto de preservação da história da fábrica. Nenhuma homenagem ao operário ouropretano. Nenhuma referência ao visionário Américo Renê Gianetti. Nenhum museu capaz de contar a história da nossa fábrica...

Abaixo, algumas fotos dos galpões, agora vazios. Esperamos que sirvam à outro tipo de produção, que gerem empregos e renda à nossa comunidade, ao mesmo tempo em que mantenham a nossa identidade e meio ambiente sadio.



Prefeito leva comitiva para visita ao lixão e inicia processo de regulamentação da área


O prefeito Júlio Pimenta acompanhado de vereadores, imprensa, secretários e assessores visitaram o aterro sanitário de Ouro Preto que se transformou num verdadeiro lixão com o descarte incorreto dos resíduos sólidos do município. Júlio e comitiva não conseguiram acessar a área do aterro. Mais de 200m da estrada que dá acesso ao local estava encoberta de lixo interditando a via. A visita aconteceu na tarde de quinta-feira (05/01/17).
Técnicos da Secretaria de Meio ambiente tiveram que pedir autorização da Novelis, que faz divisa com o aterro, para acessar a área do lixão e fazer a identificação dos problemas. Uma pilha de lixo sem recobrimento e compactação está formada no aterro, impedindo o acesso dos caminhões, fazendo com que o lixo seja depositado na via. Órgãos ambientais já haviam notificado a antiga administração municipal por irregularidades na manutenção do local.
Júlio Pimenta informou que fez contato com empresas locais para auxiliar na solução do problema e por meio de uma parceria com a mineradora Samarco teve início o trabalho de desobstrução da via. “Com apoio da Samarco conseguimos uma escavadeira e iniciamos a desobstrução imediata da via para que os caminhões possam descarregar o lixo no local correto”, afirma. Na próxima semana, será efetuado o trabalho de remoção do lixo da via para que seja recoberto e compactado dentro da área do aterro.
O prefeito noticiou que busca entendimentos com os governos federal, estadual e com o município de Mariana, por meio do prefeito Duarte Junior, para a criação de uma usina de reciclagem a atender os dois municípios vizinhos. A criação de uma Usina vai permitir a gerarão de emprego, renda, reduzir o volume de resíduo descartado que poderia ser reciclado e minimizar o impacto ambiental. “Estamos buscando junto aos órgãos ambientais a regulamentação definitiva do aterro, mas ainda faltam algumas condicionantes. Trabalhamos também para que, em médio prazo, possamos ter uma usina de reciclagem que atenda Ouro Preto e Mariana e, com a deposição correta, talvez consigamos até combustível saindo do lixo”, disse Júlio Pimenta.
Ouro Preto produz cerca de 50 toneladas de resíduos sólidos por dia, em situação de normalidade, ou seja, fora das datas em que se recebe muitos visitantes como Carnaval, Semana Santa e feriados.

Foto: Tino Ansaloni

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Filme ambientado na Vila Operária ganha as telonas

"Arábia", de Affonso Uchôa e João Dumans
Produção Katásia Filmes e Vasto Mundo
"André é um jovem morador da Vila Operária, bairro vizinho a uma velha fábrica de alumínio, em Ouro Preto, Minas Gerais. Um dia, ele encontra o caderno de um dos operários da fábrica".
"Andre is a young boy that lives in an industrial neighborhood in Ouro Preto, Brazil, near an old aluminium factory. One day he finds a notebook from one of the factory workers".

Veja o trailer em: https://www.facebook.com/arabiafilme/videos/2201740856717786/

Mais em: http://www.otempo.com.br/divers%C3%A3o/magazine/minas-rumo-%C3%A0-holanda-1.1418826 e em https://iffr.com/en/blog/hivos-tiger-competition-2017

Brazil, 2017, Affonso Uchoa, João Dumans

sábado, 17 de dezembro de 2016

Pra onde vai o seu lixo? uma vergonha para Ouro Preto!

O Vereador Chiquinho de Assis (PV) denuncia que o Aterro Sanitário de Ouro Preto, situado na Rancharia/Saramenha, transformou-se num verdadeiro LIXÃO! um absurdo!




segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

A história do alumínio no Brasil e a importância de Saramenha

Disponível em: "O Explorador",  http://www.oexplorador.com.br/a-historia-do-aluminio-no-brasil/, acesso em 12/12/16.


Na cidade de Ouro Preto (MG) é produzido o primeiro lingote de alumínio do Hemisfério Sul, na fábrica da Elquisa
 (Foto: odetequimica.comunidades.net/Divulgação)

Ano a ano, a história do alumínio no Brasil, que começou em 1913, com a instalação de uma fábrica sem nome, em São Paulo.

1913 - Uma fábrica sem nome inicia, no bairro do Bom Retiro, em São Paulo, a fabricação de artefatos de alumínio, com equipamento inglês.

1916 - Depois de seis meses parada, a fábrica é reorganizada, com o nome de Companhia Paulista de Artefatos de Alumínio (CPAA).

1917 - Registarada a marca Rochedo. A (CPAA) começa a fabricar as primeiras placas de automóveis fundidas, com números rebitados posteriormente.

1919 - Fundada a Estamparia Caravellas, em São Paulo, fabricando cápsulas com patente dinamarquesa.

1925 - A Metalúrgica Matarazzo, em São Paulo, cria uma seção para fabricar utensílios de alumínio, com discos e chapas fornecidos pela Laminação Matarazzo, de Giulio Pignatari.

1933 - Américo Gianetti começa a estudar a viabilidade da implantação de uma fábrica de alumínio na região de Ouro Preto.

1934 - Várias fábricas de artefatos de alumínio já funcionavam no Brasil, utilizando lingotes e chapas importados. A Metalúrgica Matarazzo compra a CPAA e adquiri a marca Rochedo. Américo René Gianetti lança a pedra fundamental, em Saramenha, Ouro Preto, da Eletro Chimica Brasileira S.A. No começo, fabricaria produtos químicos. Numa segunda etapa, alumínio.

1938 - O Governo Federal convida o engenheiro Gianetti a retomar os estudos para a instalação de uma fábrica de alumínio. A Elquisa encomenda, no exterior o equipamento para a montagem de uma usina de fabricação de alumina. A tensão mundial, impede o embarque.

1939 - A Elquisa inaugura a sua primeira usina hidrelétrica: Usina do Salto, no rio Maynart.

1940 - A seção de utensílios de alumínio da Metalúrgica Matarazzo passa a ser propriedade de Giulio Pignatari e ganha um novo nome: Fábrica de Artefatos de Metais Rochedo S.A. Em 31 de dezembro, é fundada em São Paulo a empresa Alumínio do Brasil S.A. – Alubrasil, com capitais da Alcan Aluminium Ltd. (então Aluminium Ltd.), do Canadá, que só iniciaria suas atividades industriais anos mais tarde.

1941 - A Elquisa contrata a compra, nos Estados Unidos, de equipamento para a fabricação de alumínio.

1942 - Tem início, em Saramenha, a construção do conjunto de fábricas e edifícios para a fabricação de alumínio.

1943 - A empresa de Giulio Pignatari passa para seu filho, Francisco Pignatari, que alterou o nome para Companhia Brasileira de Artefatos de Metal (CBAM).

1944 - Entra em funcionamento a segunda hidrelétrica do rio Maynart, a Usina do Caboclo. Começa a funcionar, em caráter experimental, a fábrica de alumina de Saramenha, com capacidade para 10 mil toneladas anuais.

1945 - 26 de março: primeira corrida de alumínio primário no Brasil, em Saramenha.

1946 - Interrompida a produção de alumínio em Saramenha.

1947 - Francisco Pignatari vende o setor de manufatura de alumínio (Rochedo) de sua indústria em Utinga ao grupo canadense Aluminium Ltd., que também comprou a Laminação Caravellas, através da Alumínio do Brasil S.A. – Alubrasil, Alcan Alumínio do Brasil S.A. – ALCAN BRASIL.

1948 - A Alubrasil inicia suas atividades industriais em Utinga, laminando folhas de alumínio e fabricando artefatos da marca Rochedo.

1950 - A Alubrasil, através da Alumínio Minas Gerais S.A. – Aluminas assume o controle da Elquisa, decidindo-se pelo retorno à produção de alumínio em Saramenha. Com isso, a Alubrasil se tornaria a primeira empresa totalmente integrada do Brasil.

1951 - A Aluminas reinicia a produção de alumínio no Brasil, em Saramenha.

1956 - Iniciado o primeiro programa de expansão da fábrica de alumínio primário de Saramenha, concluído em 1958, com capacidade para 18 mil toneladas anuais.

1964 - Protocolados os dois primeiros pedidos de pesquisa na Amazônia, em nome da Bauxita Santa Rita, subsidiária da Aluminas.

1965 - É concedida a autorização para pesquisar bauxita nas áreas de Mathias Sul e Mathias Norte, na Amazônia.

1966 - A Alubrasil passa a chamar-se Alcan Alumínio do Brasil – ALCAN BRASIL. Fundada a Alumínio do Brasil Nordeste S.A. – Alunordeste, a principal subsidiária da ALCAN BRASIL.

1969 - Início das atividades industriais da Alunordeste.

1970 - Iniciado o estudo de engenharia do Projeto Trombetas.

1972 - A ALCAN BRASIL se associa à Petrobras e outros grupos para fundar a Petrocoque S.A.

1975 - A Petrocoque inicia a produção de coque de petróleo, em Cubatão (SP).

1977 - Inaugurada a fábrica de laminados de Pindamonhangaba.

1979 - Início de operação do Projeto Trombetas.

1981 - Início da implantação do laminador a quente da fábrica de Pindamonhangaba.


(Fonte: Veja, 3 de abril de 1985 -– Edição 865 -– ECONOMIA -– INFORME PUBLICITÁRIO – Pág: 124/125)

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Que futuro para antigas fábricas abandonadas?




A Fábrica de Fiação e Tecidos de Santo Thyrso foi uma das mais emblemáticas fábricas do Vale do Ave, coração da indústria têxtil e do vestuário português, tendo empregado nos seus tempos áureos mais de mil trabalhadores. Por este motivo, existe ainda hoje uma forte ligação sentimental da população para com este espaço. Pioneira no desenvolvimento industrial da região, esta fábrica não resistiu às mudanças estruturais do sistema económico e produtivo que, nos anos oitenta, colocaram desprotegidamente as nossas indústrias no mercado global. Fechou as suas portas em 1990.

Ultrapassando as suas competências estritas, a câmara municipal iniciou um longo processo para a aquisição deste patrimônio, aceitando o desígnio de manter viva a memória e a identidade coletivas.

A requalificação da Fábrica de Santo Thyrso enquadra-se numa intervenção de regeneração urbana mais alargada que visa tornar as frentes ribeirinhas do rio Ave um espaço de sociabilidade e de fruição para todos os habitantes, turistas e visitantes de Santo Tirso, ao qual se associa a promoção de atividades culturais e económicas, criativas, urbanas, inovadoras e diferenciadoras. Este processo suportado por um Plano Municipal de Ordenamento do Território, o Plano de Urbanização das Margens do Ave, fundamentou uma candidatura bem-sucedida ao Polis XXI, Parcerias para a Regeneração Urbana, que possibilitou o acesso a financiamento comunitário e viabilizou a recuperação de parte significativa deste patrimônio.

São razões de ordem patrimonial e identitária e de ordem econômica e social as que norteiam todo este projeto.

Memória e identidade são valores subjetivos. Neste caso, encontram-se associadas a um lugar, um espaço edificado e fabricado, que esteve ligado à história pessoal de muitos dos habitantes de Santo Tirso e à história econômica do município e da região. A preservação desta memória coletiva não se faz sem a sua continuidade na contemporaneidade. E a dificuldade reside aí. Como preservar a memória e a identidade, fatores que contribuem para o bem-estar e a coesão social, adotando e adaptando o espaço a novos usos? Como conseguir que a população local se aproprie e faça seu este novo projeto?

A apropriação implica a identificação com o objetivo e com o lugar socialmente produzido em continuidade, integrando o passado no novo uso e garantindo deste modo a sua viabilidade futura: ao significado cultural e histórico, há que acrescentar os novos significados trazidos pelas novas funções; à preservação da memória patrimonial, conseguida pela leitura interpretativa do edifício e da sua original função, haverá que adicionar a gerada pelas atividades que aqui se vão sedimentar.

Mais do que a requalificação física do espaço pretende-se um verdadeiro projeto de regeneração urbana que obrigatoriamente pressupõe uma perspetiva evolutiva e vivencial do patrimônio. Não interessa ao município, não interessa à cidade, guardar estaticamente a memória do lugar, interessa recompô-la com novas vivências, abertas à comunidade local.

Este é o principal desafio do projeto: abri-lo ao exterior, divulgando-o externamente, estabelecendo parcerias e trazendo experiências e projetos para serem desenvolvidos no espaço da Fábrica de Santo Thyrso e, ao mesmo tempo, incorporar o saber fazer dos antigos operários têxteis, os métodos produtivos tradicionais da cultura local, fazendo-os coincidir na contemporaneidade.

É neste espaço e neste contexto, de elevado simbolismo e de projetado dinamismo, que está a ser concretizado sob o conceito de Quarteirão Cultural o projeto "Fábrica de Santo Thyrso", projeto este que configura, em nosso entender, um bom exemplo de uma operação de regeneração urbana. Oxalá se concretize.

sábado, 5 de novembro de 2016

Um ano da tragédia de Bento Rodrigues: não podemos esquecer!

Texto e música do amigo Chiquinho de Assis, nobre Vereador do Partido Verde de Ouro Preto.

"Hoje se completa completa 1 ano da Tragédia de Bento. Um ano de um crime que matou crianças, trabalhadores, moradores, seres humanos. Matou a fauna e a flora contaminando centenas de quiilomêtros. De Bento Rodrigues (MG) a Regência (ES).
Não podemos ser um povo sem memória.
Eis a canção que fiz para refletirmos...
Chega de LUTO é hora de LUTA!!!!"
Ps.: As imagens são do amigo Guilherme Niquini e foram feitas semanas antes da tragédia.

Memória de Saramenha: a extinta Electrochimica

Texto de Kátia Maria Nunes Campos, extraído no Facebook. 

Recentemente fiz centenas de pesquisas para embasar o processo de retorno das terras públicas, cedidas para as fábricas de Saramenha. E fui achando coisa do arco da velha.
Em 1937, quando começou, era a mais importante fábrica ou indústria no Estado de Minas, considerada como de vital importância para a defesa nacional. Ainda pouco tinha a ver com o metal alumínio. Como o próprio nome diz, não era uma metalúrgica, era uma genuína indústria química. Maior produtora nacional de ácido sulfúrico, usado até na fabricação de explosivos.
Meu tio Antônio Nunes começou na empresa, quando ainda era tabula rasa, zero. E ficou cego de um olho, num acidente com o perigoso ácido sulfúrico. Sua esposa, tia Lolô Mendes Nunes ainda vive em Saramenha (Associação De Moradores Saramenha de Cima). Por coincidência, da família do meu amigo Geraldo Mendes, assim como da Creusa Mendes. Mundo microscópico.
Mas não era só: a "Elquisa" também fabricava sulfato de cobre. Eu ouvi esse tio "Totó", ainda menina, contar como vinham vagões repletos das antigas moedas de cobre do império, que viraram matéria prima do sulfato de cobre. Eram só sucata, nada mais.
Por último, o terceiro e igualmente muito importante, sulfato de alumínio, de que era a única no Brasil, usado, entre outros, para purificar água. Só algum tempo depois é que se construíram os fornos eletrolíticos para fabricar o metal alumínio. Que acendeu a cobiça estrangeira e fizeram de tudo para falir o empresário Reneé Giannetti. Conseguiram.
De empresa genuinamente brasileira passou a estrangeira e assim tem sido até hoje, com as terras garfadas por vias indiretas. E vão aí duas fotos históricas da velha Electrochimica, provavelmente as primeiras, em seu primeiro ano, com uma foto do ramal de acesso, galpões e sala de catalisadores, se não me engano. Serve de novo aquele velho verso do Drummond: toda história é remorso.


terça-feira, 1 de novembro de 2016

SARAMENHA DE CIMA: UMA “PERIFERIA” DE OURO PRETO E AS SUAS PERCEPÇÕES DE PATRIMÔNIO

Artigo de Tiago Pires

RESUMO


O objetivo deste texto é discutir, a partir de resultados advindos de um projeto de extensão, como os moradores do bairro de Saramenha de Cima, localizado na cidade de Ouro Preto, percebem e se apropriam das noções de patrimônio tanto da cidade quanto da localidade em que habitam. Para realizarmos essa análise utilizamos fontes escritas que abordam a história do bairro e entrevistas com alguns moradores. Almejamos também perceber se os moradores de Saramenha se apropriam das noções patrimoniais formadoras do centro histórico de Ouro Preto e de que maneira esse possível diálogo é traçado.

PALAVRAS-CHAVE


Patrimônio cultural; Extensão universitária; Ouro Preto; Educação patrimonial; História regional.

TEXTO COMPLETO:

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DOI: http://dx.doi.org/10.14393/REE-v15n12016_art01

ISSN: 1518-6369
e-ISSN: 1982-7687
Qualis: B4 (Enfermagem; Letras e Linguística; Odontologia) 
Indexadores e Bases de Dados: Clase; Diadorim; EBSCO; Geodados; Latindex.
Periódico incluído na Rede CARINIANA de Preservação Digital.
Fator de Impacto (Google Acadêmico): Índice h5: 4 / Mediana h5: 5
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