Caros leitores,
A pergunta que intitula essa postagem foi uma das que mais ouvi hoje, um dia após a realização de Audiência Pública na CMOP para discutir o fim da "redução II" da Novelis.
Bom, a resposta é muito simples: foi previsível.
Os metalúrgicos estão indignados com a perda dos empregos e com as pressões que estão sofrendo dentro da fábrica. Relataram situações difíceis como, por exemplo, de trabalhadores com mais de 50 anos de idade e 30 de dedicação à fábrica que serão colocados na rua sem terem os seus direitos trabalhistas devidamente respeitados. Trabalhadores com graves doenças laborais que não serão totalmente recuperados ou readaptados antes de serem excluídos do quadro de funcionários da empresa. Enfim, situações infelizmente comuns quando não há por parte do empregador respeito e gratidão, mas tão somente números frios e lidos à distância.
Ouvi também preocupações ambientais. O que será do passivo ambiental? Será que a empresa terá para com a saúde do ouropretano a mesma atenção (ou melhor, a falta dela) que tem dado aos seus trabalhadores? o sentimento geral é de que estamos reféns de decisões tomadas sem a participação de qualquer autoridade municipal, sem a presença do povo.
A empresa mandou um representante, mas infelizmente era apenas um Advogado contratado que pouco sabia falar dos rumos do empreendimento, haja vista não ser parte integrante da diretoria da empresa ou da gerência da fábrica. Sua fala foi extremamente técnica (e, por isso, legitimamente criticada pelo Presidente da Câmara), além de não ter apresentado respostas claras aos questionamentos suscitados.
Os movimentos sociais e sindicais estavam presentes e se manifestaram com muita propriedade, mas creio que em vão, pois a missão do Advogado da Novelis era tão somente informar que o fechamento da "redução II" é uma decisão irretratável.
Ademais, na fala do referido Advogado ficou cristalina a motivação para o fechamento da "redução II": ao ser obrigada pelo órgão de controle ambiental a instalar um "dry scrubber" naquela linha de produção, a Novelis preferiu fechá-la, pois o investimento necessário para modernização e eficiência ambiental do sistema não interessa à empresa. É a confirmação do evidente declínio da fábrica e a sinalização escandalosa de que o fim de tudo se aproxima.
O fato concreto é que não haverá investimento na fábrica e, com isso, os trabalhadores perderão paulatinamente os seus empregos, os moradores de Ouro Preto sofrerão ainda mais com a poluição decorrente do sucateamento e do descaso, as valiosas terras doadas pelo Municipio nas décadas de 30 a 50 para instalação da fábrica serão vendidas pelos indianos sem qualquer compromisso social e, por fim, a história da pioneira fábrica de alumínio de Saramenha chegará ao fim de forma melancólica e, porque não dizer, vergonhosa.
De algo valeu. Ouvi boas ideias na platéia como, por exemplo, que o Estado e o Município desapropriem ou tomem de volta os terrenos da fábrica para instalação de novas empresas não poluidoras que gerem renda, emprego e bem-estar sócio-ambiental. Ou que a fábrica seja estatizada para que os lucros dos acionistas indianos sejam transformados em investimentos para a modernização do processo produtivo, de modo a garantir competitividade e, sobretudo, sustentabilidade. Mas são apenas boas ideias, ainda não conhecemos um governante que tenha capacidade ou vontade para tanto.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
Efigênia Carabina oferece mensagem aos diretores da Novelis cantando em Audiência Pública realizada na CMOP
A Sra. Efigênia Carabina participou da Audiência Pública realizada em 30 de janeiro de 2013 na Câmara Municipal de Ouro Preto para discutir o fechamento da "redução II" e mandou o seu recado cantando: (veja o vídeo)
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Audiência Pública na CMOP
A Câmara Municipal de Ouro Preto irá promover Audiência Pública na próxima quarta-feira, dia 30 de janeiro, para debater sobre o fim anunciado da produção de Alumínio Primário pela unidade da Novelis no Município. A inativação da área, conhecida como “Redução II”, está prevista para o dia 31 de março e ocasionará a demissão de 160 funcionários que atuam na Metalúrgica.
A Audiência está agendada para às 17h e
será realizada no Plenário da Câmara – Praça Tiradentes, 41, Centro de
Ouro Preto. O evento é aberto ao público.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Manifestação da CSP-Conlutas
Segue manifestação da Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas), após participação na última reunião ordinária da Câmara de Vereadores de Ouro Preto:
Clique aqui: "Em audiência pública na Câmara dos Vereadores, trabalhadores protestam contra demissões na Novelis"
Em dezembro de 2012 a CSP-Conlutas Inconfidentes já manifestava a sua preocupação: http://cspconlutas.org.br/2012/12/atividade-novelis-ouro-preto/
Clique aqui: "Em audiência pública na Câmara dos Vereadores, trabalhadores protestam contra demissões na Novelis"
Em dezembro de 2012 a CSP-Conlutas Inconfidentes já manifestava a sua preocupação: http://cspconlutas.org.br/2012/12/atividade-novelis-ouro-preto/
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Qual o futuro de Saramenha?
Nos últimos dias uma avalanche de notícias chegou à Saramenha sobre os novos rumos na antiga fábrica de alumínio.
Ao mesmo tempo em que alguns veículos de imprensa divulgaram a possibilidade de reabertura da fábrica de alumina e de investimentos, outros anunciaram o fim da Redução II com cerca de 160 demissões.
Igualmente desencontradas, vieram as notícias de que o presidente da Novelis para a América Latina fez uma visita de cortesia ao Prefeito José Leandro (clique aqui e leia) reforçando as "parcerias" e falando de futuro, e a notícia de que fábrica de Saramenha deixará de ser da marca Novelis e passará a pertencer à AV Minerals, com sede na Holanda. Ou seja, foi uma visita de início de relacionamento pessoal ou de despedida institucional? Por que os diretores da unidade de Ouro Preto não estiveram no encontro?
Aliás, contraditórias também estão as justificativas para o fechamento da Redução II. A direção da fábrica fala em "reorganização", os funcionários falam em alto custo de energia elétrica e este blog apurou que a SUPRAM CM/MG condicionou o licencimento ambiental da fábrica à instalação de um "dry scrubber" na Redução II, o que implicaria em um enorme investimento aqui: fechar para não investir?
Enfim, outras notícias continuam chegando e serão postadas aqui.
Ao mesmo tempo em que alguns veículos de imprensa divulgaram a possibilidade de reabertura da fábrica de alumina e de investimentos, outros anunciaram o fim da Redução II com cerca de 160 demissões.
Igualmente desencontradas, vieram as notícias de que o presidente da Novelis para a América Latina fez uma visita de cortesia ao Prefeito José Leandro (clique aqui e leia) reforçando as "parcerias" e falando de futuro, e a notícia de que fábrica de Saramenha deixará de ser da marca Novelis e passará a pertencer à AV Minerals, com sede na Holanda. Ou seja, foi uma visita de início de relacionamento pessoal ou de despedida institucional? Por que os diretores da unidade de Ouro Preto não estiveram no encontro?
Aliás, contraditórias também estão as justificativas para o fechamento da Redução II. A direção da fábrica fala em "reorganização", os funcionários falam em alto custo de energia elétrica e este blog apurou que a SUPRAM CM/MG condicionou o licencimento ambiental da fábrica à instalação de um "dry scrubber" na Redução II, o que implicaria em um enorme investimento aqui: fechar para não investir?
Enfim, outras notícias continuam chegando e serão postadas aqui.
Fábrica de Ouro Preto deixará de ser Novelis
Segundo publicação no site UOL em 18/01/13 (clique aqui e leia), a fábrica da Novelis de Ouro Preto será repassada para uma nova empresa recém criada.
segue o texto:
segue o texto:
"18 Jan (Reuters) - O grupo indiano Hindalco Industries
anunciou nesta sexta-feira que vai reorganizar os negócios da Novelis no
Brasil com a compra da refinaria de alumina e mina de bauxita,
matéria-prima do alumínio, da empresa no país por um valor não revelado.
A refinaria da Novelis do Brasil, em Ouro Preto (MG),
tem capacidade para processar 145 mil toneladas métricas por ano e
direitos de mineração sobre reservas de mais de 50 milhões de toneladas
de bauxita, segundo a Hindalco, integrante do grupo Aditya Birla. A
unidade suspendeu em junho de 2009 a produção de alumina.
"Esta reorganização permitirá à nova companhia, focada
em mineração e alumina, criar valor para todos os acionistas, enquanto a
Novelis do Brasil continuará dedicada a seus negócios de laminação de
alumínio", afirmou a Hindalco, que comprou o grupo Novelis em 2007.
Segundo a empresa, a transação será feita com a
transferência dos ativos de alumina da Novelis Brasil para uma nova
empresa que será formada no país e aquisição de todas as ações desta
nova companhia pela AV Minerals, subsidiária da Hindalco com sede na
Holanda.
Na quinta-feira, a associação que representa o setor de
alumínio no Brasil (Abal) afirmou que espera alta de 4 por cento no
consumo do metal no país em 2013, após queda de cerca de 2 por cento em
2012, diante da expectativa de expansão do Produto Interno Bruto
brasileiro de 3,2 por cento neste ano ."
domingo, 20 de janeiro de 2013
Parecer Único SUPRAM CM nº. 313/2012
O Superintendencia Regional de Regularização Ambiental Cental Metropolitana (SUPRAM-Central), órgão da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Estado de Minas Gerais, emitiu um Parecer que levou à renovação da licença de operação da Novelis em Ouro Preto. Contudo, várias condicionantes foram estabelecidas, dentre as quais algumas que dão indícios sobre os reais motivos que levaram a Novelis a "reestruturar" suas operações na nossa cidade. clique aqui e leia. A pergunta que tenho feito, formalmente inclusive, é por que a comunidade local nunca é chamada para participar desses processos de licenciamento?
Novelis avalia expansão em Ouro Preto?
Matéria publicada em dezembro de 2012 no "Diário do Comércio" - clique aqui para ler
LEONARDO FRANCIA.
Depois de enfrentar paralisações na produção e apresentar resultados
pouco expressivos desde a crise financeira internacional de 2008/2009, a
Novelis do Brasil Ltda, subsidiária da norte-americana Novelis Inc, com
planta em Ouro Preto (região Central do Estado), pretende ampliar a
capacidade da fábrica mineira.
No próximo dia 3, a Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Região Central (Supram Central), vinculada à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), vai julgar o pedido de licença de operação (LO) da ampliação.
Segundo relatório do órgão ambiental, a solicitação refere-se à implantação de uma britador, uma peneira no sistema de moagem, um misturador de pasta e uma briquetadeira na fábrica de pasta. A unidade será destinada à fabricação de produtos acabados à base de carbono, para atender às necessidades de clientes internos e externos, com o processo de produção em duas fases distintas.
Em nota, a Novelis afirmou que "aguarda o posicionamento da Supram para o pedido de ampliação de sua fábrica de pasta e melhorias no processo de refusão e alumina de sua unidade em Ouro Preto, que será analisado no próximo dia 3 de dezembro". A empresa diz ainda "que já realizou todos os controles ambientais exigidos e investiu mais de US$ 1 milhão em processos de melhorias e controles ambientais desenvolvidos internamente".
A empresa informou à Semad que, com a ampliação da unidade, eliminará gargalos de produção, que permitirão o ajuste dos equipamentos à operação da fábrica de pasta em três turnos, já que atualmente a planta opera em apenas um período. Além disso, a plataforma ganhará condições de atingir a capacidade nominal de produção de 140 mil toneladas por ano, quase três vezes mais do que o patamar atual, de 50 mil toneladas anuais.
A licença de operação, ainda de acordo com informações contidas no
relatório da secretaria, também inclui a planta de alumina, que tem como
objetivo a fabricação de aluminas especiais para venda e a produção de
alumina metalúrgica, matéria-prima para o processo de redução.
A Novelis tem 32 precipitadores em sua fábrica de alumina, sendo que quatro tiveram seu uso modificado visando o armazenamento de alumina comprada de terceiros e recebida em caminhões. Para a adequada modificação foi instalado um filtro de mangas para captar as partículas geradas no processo de transporte pneumático de carregamento do silo.
No caso da refusão de alumínio, quando, depois de ajustes químicos nos fornos, os tarugos passam por fornos de homogeneização, a ampliação inclui a instalação de mais um equipamento elétrico, que foi transferido da fábrica da Novelis em Aratu (BA) para Ouro Preto.
Em 2009, a Novelis chegou a encerrar a produção de alumina na unidade. Na ocasião, a companhia admitiu ter dispensado 55 trabalhadores, dos quais 30 funcionários eram aposentados que haviam voltado à ativa.
A fábrica mineira tem capacidade de gerar 90% da energia que consome, graças à pequena central hidrelétrica (PCH) Brito, em Ponte Nova, e à PCH Jurumirim, em Guaraciaba, ambas cidades da Zona da Mata e da bacia do rio Piranga. A unidade está em operação desde 1953.
No Brasil, a Novelis atua na produção de aluminas especiais, alumínio primário, laminação (chapas e folhas) e reciclagem. A empresa possui ativos que incluem as plantas de Aratu, as operações de laminados em Pindamonhangaba (SP) e em Santo André (SP).
Novelis avalia expansão em Ouro Preto
Companhia aguarda o posicionamento da Supram para o pedido de ampliação de sua fábrica de pasta. LEONARDO FRANCIA.
| ERIC GONÇALVES |
| Expansão da planta mineira visa eliminar gargalos na fábrica de pasta |
No próximo dia 3, a Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Região Central (Supram Central), vinculada à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), vai julgar o pedido de licença de operação (LO) da ampliação.
Segundo relatório do órgão ambiental, a solicitação refere-se à implantação de uma britador, uma peneira no sistema de moagem, um misturador de pasta e uma briquetadeira na fábrica de pasta. A unidade será destinada à fabricação de produtos acabados à base de carbono, para atender às necessidades de clientes internos e externos, com o processo de produção em duas fases distintas.
Em nota, a Novelis afirmou que "aguarda o posicionamento da Supram para o pedido de ampliação de sua fábrica de pasta e melhorias no processo de refusão e alumina de sua unidade em Ouro Preto, que será analisado no próximo dia 3 de dezembro". A empresa diz ainda "que já realizou todos os controles ambientais exigidos e investiu mais de US$ 1 milhão em processos de melhorias e controles ambientais desenvolvidos internamente".
A empresa informou à Semad que, com a ampliação da unidade, eliminará gargalos de produção, que permitirão o ajuste dos equipamentos à operação da fábrica de pasta em três turnos, já que atualmente a planta opera em apenas um período. Além disso, a plataforma ganhará condições de atingir a capacidade nominal de produção de 140 mil toneladas por ano, quase três vezes mais do que o patamar atual, de 50 mil toneladas anuais.
A Novelis tem 32 precipitadores em sua fábrica de alumina, sendo que quatro tiveram seu uso modificado visando o armazenamento de alumina comprada de terceiros e recebida em caminhões. Para a adequada modificação foi instalado um filtro de mangas para captar as partículas geradas no processo de transporte pneumático de carregamento do silo.
No caso da refusão de alumínio, quando, depois de ajustes químicos nos fornos, os tarugos passam por fornos de homogeneização, a ampliação inclui a instalação de mais um equipamento elétrico, que foi transferido da fábrica da Novelis em Aratu (BA) para Ouro Preto.
Em 2009, a Novelis chegou a encerrar a produção de alumina na unidade. Na ocasião, a companhia admitiu ter dispensado 55 trabalhadores, dos quais 30 funcionários eram aposentados que haviam voltado à ativa.
A fábrica mineira tem capacidade de gerar 90% da energia que consome, graças à pequena central hidrelétrica (PCH) Brito, em Ponte Nova, e à PCH Jurumirim, em Guaraciaba, ambas cidades da Zona da Mata e da bacia do rio Piranga. A unidade está em operação desde 1953.
No Brasil, a Novelis atua na produção de aluminas especiais, alumínio primário, laminação (chapas e folhas) e reciclagem. A empresa possui ativos que incluem as plantas de Aratu, as operações de laminados em Pindamonhangaba (SP) e em Santo André (SP).
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Mais uma espremida
"deu" no Jornal Voz Ativa:
"Novelis anuncia hoje que, partir de abril de 2013, irá reestruturar sua operação de metal primário de Ouro Preto e dedicará seus ativos exclusivamente para a fabricação de tarugos. Após a reestruturação, a unidade continuará gerando 440 empregos.
Como parte desse processo, a Novelis reduzirá seu nível de atividade da planta de Ouro Preto, com manutenção de apenas uma das linhas de produção. Em função dessa decisão, aproximadamente 160 funcionários serão desligados.
A companhia negociará contrapartidas com o sindicato da categoria e criará um Centro de Orientação de Carreiras para apoiar os funcionários em seu processo de recolocação no mercado de trabalho. Para conduzir esse programa, a empresa contratou uma consultoria especializada em Recursos Humanos, que iniciará as atividades imediatamente.
A Novelis é líder mundial em laminados e reciclagem de latas de alumínio. A companhia continuará gerenciando um amplo programa de expansão para ampliar sua capacidade de laminação e de reciclagem no país, com investimentos superiores a US$ 380 milhões.
A Novelis valorizará também a atividade de reciclagem em Minas Gerais. A companhia irá inaugurar um centro de coleta para reciclagem de latas de alumínio na grande Belo Horizonte ao longo de 2013."
"Novelis anuncia hoje que, partir de abril de 2013, irá reestruturar sua operação de metal primário de Ouro Preto e dedicará seus ativos exclusivamente para a fabricação de tarugos. Após a reestruturação, a unidade continuará gerando 440 empregos.
Como parte desse processo, a Novelis reduzirá seu nível de atividade da planta de Ouro Preto, com manutenção de apenas uma das linhas de produção. Em função dessa decisão, aproximadamente 160 funcionários serão desligados.
A companhia negociará contrapartidas com o sindicato da categoria e criará um Centro de Orientação de Carreiras para apoiar os funcionários em seu processo de recolocação no mercado de trabalho. Para conduzir esse programa, a empresa contratou uma consultoria especializada em Recursos Humanos, que iniciará as atividades imediatamente.
A Novelis é líder mundial em laminados e reciclagem de latas de alumínio. A companhia continuará gerenciando um amplo programa de expansão para ampliar sua capacidade de laminação e de reciclagem no país, com investimentos superiores a US$ 380 milhões.
A Novelis valorizará também a atividade de reciclagem em Minas Gerais. A companhia irá inaugurar um centro de coleta para reciclagem de latas de alumínio na grande Belo Horizonte ao longo de 2013."
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Rumores sobre a reabertura da fábrica de alumina
Caros leitores,
Por mais de uma vez, os colaboradores do Operário Verde relataram que a Novelis está discretamente se preparando para reativar a fábrica de alumina, paralisada desde 2009 (clique aqui e relembre). Dizem que já estão chegando equipamentos novos e usados trazidos da extinta fábrica de Aratu/BA. Alguns relatam que o objetivo é produzir mais alumínio, já outros afirmam que a nova alumina será utilizada na indústrica de cerâmica e louças. Enfim, como a direção da fábrica nunca se manifesta, ficamos aqui ouvindo uma notícia aqui e outra acolá.
Para mim é uma boa notícia. Ora, primeiro significa que haverá de fato um investimento na fábrica de Ouro Preto (e não apenas manutenção), uma vez que a estrutura da fábrica de alunina de Saramenha está visivelmente deteriorada e deverá passar por uma profunda reformulação. Depois porque deverá resolver o atual problema do lançamento de alumina sobre a Vila Operária, decorrente, segundo alguns operários, do procedimento pneumático de descarga de carretas, bem como da diferente granulometria da alumina maranhense. Por fim, minha alegria está no fato de que para entrar em operação a nova fábrica de alumina deverá passar por todo um novo processo de licenciamento ambiental que contará, obrigatoriamente, com uma audiência pública.
Agora é esperar para ver.
Por mais de uma vez, os colaboradores do Operário Verde relataram que a Novelis está discretamente se preparando para reativar a fábrica de alumina, paralisada desde 2009 (clique aqui e relembre). Dizem que já estão chegando equipamentos novos e usados trazidos da extinta fábrica de Aratu/BA. Alguns relatam que o objetivo é produzir mais alumínio, já outros afirmam que a nova alumina será utilizada na indústrica de cerâmica e louças. Enfim, como a direção da fábrica nunca se manifesta, ficamos aqui ouvindo uma notícia aqui e outra acolá.
Para mim é uma boa notícia. Ora, primeiro significa que haverá de fato um investimento na fábrica de Ouro Preto (e não apenas manutenção), uma vez que a estrutura da fábrica de alunina de Saramenha está visivelmente deteriorada e deverá passar por uma profunda reformulação. Depois porque deverá resolver o atual problema do lançamento de alumina sobre a Vila Operária, decorrente, segundo alguns operários, do procedimento pneumático de descarga de carretas, bem como da diferente granulometria da alumina maranhense. Por fim, minha alegria está no fato de que para entrar em operação a nova fábrica de alumina deverá passar por todo um novo processo de licenciamento ambiental que contará, obrigatoriamente, com uma audiência pública.
Agora é esperar para ver.
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