Por
Olívia Alonso | Valor Econômico
A produção de alumínio primário no Brasil somou 110,8 mil toneladas
em julho deste ano, 8% abaixo do volume de 120,4 mil toneladas no mesmo
mês de 2012, segundo informações da Associação Brasileira do Alumínio
(Abal).
Na comparação com junho, houve um aumento de 5,3% em julho, já que no mês anterior foram produzidas 105,2 mil toneladas.
No acumulado de janeiro a julho, as empresas localizadas no país
produziram 776,8 mil toneladas do metal, 8,4% abaixo das 847,7 mil
toneladas no mesmo período do ano passado.
O volume produzido no Brasil foi menor em todos os meses deste ano,
na comparação com os mesmos meses de 2012. Em todo o ano de 2012, a
produção foi de 1,44 milhão de toneladas no país.
No mês passado, a Alcoa anunciou um corte de 124 mil toneladas em sua
produção nas unidades de São Luís (MA) e Poços de Caldas (MG).
Três meses antes, a Novelis encerrou a produção de 20 mil toneladas
em uma de suas linhas em Ouro Preto (MG), onde produzia 50 mil toneladas
ao ano.
Em 2010, a Novelis já havia encerrado a unidade de Aratu, na Bahia,
onde fazia 60 mil toneladas. Um ano antes, a Valesul fechou as portas da
fábrica de Santa Cruz (RJ), que tinha capacidade para 95 mil toneladas.
A Votorantim Metais, por meio da CBA, tem capacidade para produzir
475 mil toneladas na cidade de Alumínio (SP), enquanto a Albras,
controlada pela Norsk Hydro, tem capacidade para 460 mil toneladas em
Barcarena (PA).
Em São Luís, onde a Alcoa opera em parceria com a BHP Billiton, por
meio do consórcio Alumar, a capacidade total é de 450 mil toneladas. Já
em Poços de Caldas, a Alcoa poderia produzir 97 mil toneladas
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