"a questão ambiental deve ser trabalhada não como resultante de um relacionamento entre homens e a natureza, mas como uma faceta das relações entre os homens, isto é, como um objeto econômico, político e cultural". (MORAES, 2002)
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Pepe Mujica e o seu discurso desassombrado na Assembleia Geral das Nações Unidas
Mujica: "humanidade ocupou o templo com o deus mercado"
Destoando dos discursos feitos pelos seus pares durante a
68ª Assembleia Geral da ONU, o presidente uruguaio José Mujica criticou
veementemente o consumismo e defendeu que “enquanto o homem recorrer à
guerra quando fracassar a política, estaremos na pré-história. "É
através da ciência e não dos bancos que o planeta deve ser governado.
“Pensem que a vida humana é um milagre e nada vale mais que a vida. E
que nosso dever biológico é acima de todas as coisas, impulsionar e
multiplicar a vida. Deveríamos ter um governo para a humanidade que
supere o individualismo e crie cabeças políticas”.
Mujica defendeu a utilidade da produção de recursos no mundo: temos que
“mobilizar as grandes economias não para produzir descartáveis com
obsolescência programada, mas para criar coisas úteis para a população
mundial. Muito melhor do que fazer guerras. Talvez nosso mundo necessite
de menos organismos mundiais, destes que organizam fóruns e
conferências. E que no melhor dos casos ninguém obedece”. “O que uns
chamam de crise ecológica é consequência da ambição humana, este é nosso
triunfo e nossa derrota”.
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