"a questão ambiental deve ser trabalhada não como resultante de um relacionamento entre homens e a natureza, mas como uma faceta das relações entre os homens, isto é, como um objeto econômico, político e cultural". (MORAES, 2002)

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

De olho no mercado de alumínio para entender o que aconterecerá aqui

Por Olívia Alonso | Valor Econômico

A produção de alumínio primário no Brasil somou 110,8 mil toneladas em julho deste ano, 8% abaixo do volume de 120,4 mil toneladas no mesmo mês de 2012, segundo informações da Associação Brasileira do Alumínio (Abal).

Na comparação com junho, houve um aumento de 5,3% em julho, já que no mês anterior foram produzidas 105,2 mil toneladas.

No acumulado de janeiro a julho, as empresas localizadas no país produziram 776,8 mil toneladas do metal, 8,4% abaixo das 847,7 mil toneladas no mesmo período do ano passado.

O volume produzido no Brasil foi menor em todos os meses deste ano, na comparação com os mesmos meses de 2012. Em todo o ano de 2012, a produção foi de 1,44 milhão de toneladas no país.

No mês passado, a Alcoa anunciou um corte de 124 mil toneladas em sua produção nas unidades de São Luís (MA) e Poços de Caldas (MG).

Três meses antes, a Novelis encerrou a produção de 20 mil toneladas em uma de suas linhas em Ouro Preto (MG), onde produzia 50 mil toneladas ao ano.

Em 2010, a Novelis já havia encerrado a unidade de Aratu, na Bahia, onde fazia 60 mil toneladas. Um ano antes, a Valesul fechou as portas da fábrica de Santa Cruz (RJ), que tinha capacidade para 95 mil toneladas.

A Votorantim Metais, por meio da CBA, tem capacidade para produzir 475 mil toneladas na cidade de Alumínio (SP), enquanto a Albras, controlada pela Norsk Hydro, tem capacidade para 460 mil toneladas em Barcarena (PA).

Em São Luís, onde a Alcoa opera em parceria com a BHP Billiton, por meio do consórcio Alumar, a capacidade total é de 450 mil toneladas. Já em Poços de Caldas, a Alcoa poderia produzir 97 mil toneladas

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