"a questão ambiental deve ser trabalhada não como resultante de um relacionamento entre homens e a natureza, mas como uma faceta das relações entre os homens, isto é, como um objeto econômico, político e cultural". (MORAES, 2002)

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Novelis vende ativos de energia e mineração



Seguindo a estratégia de se concentrar no seu principal negócio - laminação de alumínio e reciclagem do metal -, a Novelis iniciou no Brasil venda de ativos de geração de energia e alguns direitos minerários em Minas Gerais.

Por Ivo Ribeiro e Olivia Alonso | De São Paulo

Com a Companhia Energética Integrada (CEI), sediada em Belo Horizonte (MG), o negócio envolveu sete pequenas centrais Hidrelétricas (PCHs), um projeto de ampliação e construção de outros dois empreendimentos no segmento e a usina hidrelétrica UHE Brecha.

Segundo Tadeu Nardocci, presidente da empresa na América do Sul, a venda ainda passará pela avaliação da Aneel. A companhia também está negociando sua participação de 50% na hidrelétrica de Candonga (Risoleta Neves), que tem potência de 140 MW. A Vale, dona da outra metade, tem o direito de preferência. No todo, a Novelis contava com 117 MW de geração de energia.

Ao desativar a fundição de metal de Aratu e metade da linha de Ouro Preto, a geração de energia perdeu sentido para empresa. Hoje, na unidade de Minas, produz apenas tarugos de alumínio primário - 25 mil a 30 mil toneladas ao ano. Esse produto, que não serve como matéria-prima para a laminação de Pindamonhangaba, é vendido para a indústria de transformação.

Até o fim do ano, haverá suprimento de energia para operar a unidade. "Vamos avaliá-la mes a mês; depois vamos discutir o futuro dela", afirmou Nardocci.

Com a Vale, a Novelis negociou a venda de direitos minerários, em negócio firmado em 11 março. O contrato prevê a transferência de direito de explorar bauxita em áreas localizadas nos municípios de Mariana e Alvinópolis, ambos no Estado de Minas Gerais, com presença de pequenas reservas de minério de ferro, segundo o executivo. Para a Vale, conforme declarou no Cade, foi uma oportunidade de adquirir ativos localizados em áreas estratégicas.


Fonte: Valor Econômico, de 11/06/2014.
Disponível em: http://www.cliptvnews.com.br/mma/amplia.php?id_noticia=58895


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