Seguindo a estratégia
de se concentrar no seu principal negócio - laminação de alumínio e reciclagem
do metal -, a Novelis iniciou no Brasil venda de ativos de geração de energia e
alguns direitos minerários em Minas Gerais.
Por Ivo Ribeiro e Olivia Alonso | De São Paulo
Segundo Tadeu Nardocci, presidente da empresa na América do Sul, a venda ainda passará pela avaliação da Aneel. A companhia também está negociando sua participação de 50% na hidrelétrica de Candonga (Risoleta Neves), que tem potência de 140 MW. A Vale, dona da outra metade, tem o direito de preferência. No todo, a Novelis contava com 117 MW de geração de energia.
Ao desativar a fundição de metal de Aratu e metade da linha de Ouro Preto, a geração de energia perdeu sentido para empresa. Hoje, na unidade de Minas, produz apenas tarugos de alumínio primário - 25 mil a 30 mil toneladas ao ano. Esse produto, que não serve como matéria-prima para a laminação de Pindamonhangaba, é vendido para a indústria de transformação.
Até o fim do ano, haverá suprimento de energia para operar a unidade. "Vamos avaliá-la mes a mês; depois vamos discutir o futuro dela", afirmou Nardocci.
Com a Vale, a Novelis negociou a venda de direitos minerários, em negócio firmado em 11 março. O contrato prevê a transferência de direito de explorar bauxita em áreas localizadas nos municípios de Mariana e Alvinópolis, ambos no Estado de Minas Gerais, com presença de pequenas reservas de minério de ferro, segundo o executivo. Para a Vale, conforme declarou no Cade, foi uma oportunidade de adquirir ativos localizados em áreas estratégicas.
Fonte: Valor Econômico, de 11/06/2014.
Disponível em: http://www.cliptvnews.com.br/mma/amplia.php?id_noticia=58895
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