Seguem abaixo colagens do artigo
"Toxicidade e acúmulo de flúor em hortaliças nas adjacências de uma
fábrica de alumínio", publicado em 2010 em http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-33062010000400010&script=sci_arttext
“No Brasil, a cidade de
Ouro Preto, localizada a sudeste da zona mais povoada e industrializada do
Estado de Minas Gerais, denominada Zona Metalúrgica (Divan Junior et al. 2007),
está sujeita aos impactos do flúor, oriundos de uma fábrica de alumínio,
conforme resultados obtidos por meio de experimentos de biomonitoramento com
plantas”
“Considerando a presença de
hortas em residências de vilas situadas nas adjacências de uma fonte emissora
de poluentes objetivou-se: avaliar o potencial acumulador de flúor em espécies
de hortaliças utilizadas pelos moradores da região; avaliar a fitotoxidade
causada pelos poluentes nas espécies
estudadas, a partir da associação de parâmetros macro e microscópicos e,
determinar a percentagem de flúor removida pela lavagem das folhas com água.
Testaram-se as seguintes hipóteses: hortaliças expostas a fontes emissoras de flúor
acumulam o poluente e a lavagem das folhas antes do consumo não promove a
remoção do poluente para quantidades aconselháveis a sua ingestão.”
“As folhas das plantas
expostas na AP, apesar de aparentemente sadias, apresentaram danos estruturais
em todas as espécies de hortaliças estudadas”
Concluindo:
“Diante dos resultados, recomenda-se,
que as hortaliças estudadas sejam cultivadas o mais distante possível de fontes
emissoras de flúor por apresentarem, mesmo após a lavagem das folhas em água,
concentrações superiores a 1 μg g-1 de flúor, ao valor recomendado pelas
autoridades sanitárias como apropriado para o consumo.”
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