Segundo informações do jornal O Espeto, "Na tarde desta terça feira, dia 29 de janeiro, a prefeitura de Mariana, através da Secretaria de Meio Ambiente, notificou a empresa Hindalco requisitando da mesmas planos de emergência e alertas sobre a barragem de Marzagão".
Enfim, parece que as comunidades à jusante despertaram para o risco!
"a questão ambiental deve ser trabalhada não como resultante de um relacionamento entre homens e a natureza, mas como uma faceta das relações entre os homens, isto é, como um objeto econômico, político e cultural". (MORAES, 2002)
quarta-feira, 30 de janeiro de 2019
terça-feira, 29 de janeiro de 2019
Hindalco emite nota de esclarecimento sobre barragem Marzagão
Por João Paulo SilvaPublicado em 29/01/2019, 17:19 De Jornal Voz Ativa
Foto-A represa de Marzagão, localizada nas proximidades do Bairro Saramenha, em Ouro Preto-MG
Crédito-Danilo Nonato
A Hindalco, empresa responsável pelo gerenciamento do lago de rejeitos provenientes do processo de produção de sua fábrica de alumina, conhecido como Barragem de Marzagão, localizada no Bairro Saramenha, Ouro Preto-MG, divulgou, na tarde desta terça-feira (29), uma nota de esclarecimento afirmando que foi apresentado um relatório de estabilidade ao órgão ambiental mineiro.
A empresa reafirmou o seu comprometimento com a segurança e o Meio Ambiente e destacou que tem mantido “constante monitoramento e gerenciamento de riscos, efetuados com o suporte de equipamentos específicos e consultorias especializadas”.
Desde o rompimento da barragem em Brumadinho (MG), na última sexta-feira (25), tem sido constante a preocupação dos moradores e autoridades em relação à segurança das barragens localizadas nos arredores de Ouro Preto e Mariana.
Leia, na íntegra, a nota de esclarecimento divulgada pela Hindalco Brasil
“A Hindalco do Brasil Indústria e Comércio de Alumina Ltda., na qualidade de responsável pelo gerenciamento do lago de rejeitos de lama neutralizada, oriunda do processo de produção de sua fábrica de alumina, conhecido como Barragem de Marzagão, localizada em Saramenha, Ouro Preto/MG, informa que, nos termos da legislação vigente, apresentou ao órgão ambiental mineiro o Relatório de Estabilidade da mencionada barragem, pelo qual se atestou as condições de estabilidade geotécnicas e de segurança atuais.
Para além do laudo, a empresa mantém constante monitoramento e gerenciamento de riscos, efetuados com o suporte de equipamentos específicos e consultorias especializadas.
A busca pela excelência em Segurança e Meio Ambiente são pilares que fazem com que a Hindalco Brasil mantenha o foco permanente no aprimoramento de todas as suas operações. Como parte dessa filosofia, foi implementada uma tecnologia inovadora em dezembro de 2018 com a instalação do Filtro Prensa, que dispensa a disposição de resíduos em barragem de rejeitos. Com isso, desde janeiro de 2019, foi encerrado o bombeamento de lama para o lago, sendo iniciada também a elaboração do plano de descomissionamento/fechamento da Barragem de Marzagão.
Reiteramos nossas bases de transparência e ampla comunicação com a comunidade e órgãos estatais, postura que permitiu, desde 2015, levar ao conhecimento de mais de 1000 pessoas, por meio de visitas no local, nossos processos e mecanismos de controle da Barragem de Marzagão.
Continuamos abertos a esse contato e nos encontramos dispostos a prestar quaisquer esclarecimentos”.
Em breve, a Equipe de Redação do Jornal Voz Ativa entrará em contato com os responsáveis pela manutenção da Barragem de Marzagão, a fim de levar esclarecimentos e tirar dúvidas da população quanto a segurança da mesma.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2019
Barragem do Marzagão e os alertas do Operário Verde desde 2012
O crime cometido pela Vale em Brumadinho, reprisando a prática da Samarco/Vale/BHP em Mariana, nos leva a pensar sobre as inúmeras barragens existentes em Minas Gerais. No nosso caso específico, de Saramenha, em Ouro Preto, a velha barragem do Marzagão é a maior inquietação. Abaixo estão as postagens sobre o tema já feitas aqui desde 2012:
Postagem 1: http://operarioverde.blogspot.com/2012/04/em-outubro-de-2010-o-governo-da-hungria.html
Postagem 2: https://operarioverde.blogspot.com/2014/09/rompimento-da-barragem-de-itabirito.html
Postagem 3: https://operarioverde.blogspot.com/2015/05/lama-vermelha-da-industria-de.html
Postagem 4: http://operarioverde.blogspot.com/2015/11/o-risco-do-marzagao-parte-ii.html
Postagem 5: http://operarioverde.blogspot.com/2015/11/sobre-o-marzagao.html
Postagem 6: http://operarioverde.blogspot.com/2015/12/aonde-esta-o-plano-de-emergencia-da.html
Postagem 7: http://operarioverde.blogspot.com/2016/02/reuniao-com-moradores-de-saramenha-de.html
Postagem 8: https://operarioverde.blogspot.com/2017/05/legislativo-e-executivo-de-ouro-preto.html
Postagem 9: http://operarioverde.blogspot.com/2017/06/defesa-civil-visita-barragem-do-marzagao.html
Postagem 10: https://operarioverde.blogspot.com/2018/01/vazamento-de-lama-no-sistema-de.html
Postagem 11: http://operarioverde.blogspot.com/2018/07/barragem-do-marzagao-uma-ameaca.html
Postagem 12: https://operarioverde.blogspot.com/2018/10/tcc-da-ufop-aponta-contaminacao-do.html
Não coloquei aqui as diversas vezes em que registramos pequenos vazamentos de lama alaranjada no Rio Funil, como essa aqui: https://operarioverde.blogspot.com/2014/05/rio-funil-uma-simples-comparacao.html
Por fim, não posso deixar de relembrar (veja AQUI) que as minhas primeiras postagens sobre a barragem do Marzagão em 2012 fizeram com que a Novelis (Hindalco Inc.) me processasse por dano moral! obviamente perderam e o blog continua aqui, firme e forte no seu dever de esclarecer os moradores da Saramenha.
Postagem 1: http://operarioverde.blogspot.com/2012/04/em-outubro-de-2010-o-governo-da-hungria.html
Postagem 2: https://operarioverde.blogspot.com/2014/09/rompimento-da-barragem-de-itabirito.html
Postagem 3: https://operarioverde.blogspot.com/2015/05/lama-vermelha-da-industria-de.html
Postagem 4: http://operarioverde.blogspot.com/2015/11/o-risco-do-marzagao-parte-ii.html
Postagem 5: http://operarioverde.blogspot.com/2015/11/sobre-o-marzagao.html
Postagem 6: http://operarioverde.blogspot.com/2015/12/aonde-esta-o-plano-de-emergencia-da.html
Postagem 7: http://operarioverde.blogspot.com/2016/02/reuniao-com-moradores-de-saramenha-de.html
Postagem 8: https://operarioverde.blogspot.com/2017/05/legislativo-e-executivo-de-ouro-preto.html
Postagem 9: http://operarioverde.blogspot.com/2017/06/defesa-civil-visita-barragem-do-marzagao.html
Postagem 10: https://operarioverde.blogspot.com/2018/01/vazamento-de-lama-no-sistema-de.html
Postagem 11: http://operarioverde.blogspot.com/2018/07/barragem-do-marzagao-uma-ameaca.html
Postagem 12: https://operarioverde.blogspot.com/2018/10/tcc-da-ufop-aponta-contaminacao-do.html
Não coloquei aqui as diversas vezes em que registramos pequenos vazamentos de lama alaranjada no Rio Funil, como essa aqui: https://operarioverde.blogspot.com/2014/05/rio-funil-uma-simples-comparacao.html
Por fim, não posso deixar de relembrar (veja AQUI) que as minhas primeiras postagens sobre a barragem do Marzagão em 2012 fizeram com que a Novelis (Hindalco Inc.) me processasse por dano moral! obviamente perderam e o blog continua aqui, firme e forte no seu dever de esclarecer os moradores da Saramenha.
sexta-feira, 11 de janeiro de 2019
terça-feira, 1 de janeiro de 2019
INDÚSTRIA DO ALUMÍNIO - A FLORESTA VIRADA EM PÓ
A exploração de bauxita e sua transformação nos minérios industriais alumina e alumínio é um caso extremo do que os estudiosos denominam Economia de Enclave. Um sistema concentrador de riqueza, que só garante sua expansão ao se instalar abruptamente em uma região, manter-se segregado do contexto geográfico e de todo o resto da economia que o rodeia. O isolamento é o que garante o máximo de aproveitamento dos recursos naturais para o progresso dos negócios. Uma intromissão que os povos amazônicos são obrigados a suportar em benefício do desenvolvimento dos outros. *** O Núcleo Amigos da Terra Brasil, em contato com organizações e movimentos locais, foi registrar esses conflitos com ribeirinhos para avaliar os impactos sociais e ambientais que a indústria do alumínio provoca desde à década de 80 no Brasil. Para isso, organizou visitas técnicas em pelo menos um local de cada etapa da cadeia produtiva. Essa reportagem, acompanha a pesquisa de campo e revela os casos de ameaças aos povos tradicionais e aos trabalhadores da indústria, dando voz aos afetados.
disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=hixX70sqqpo
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