SÃO PAULO - A importação de alumínio
primário pela Novelis, para suprir a sua necessidade de produção no Brasil,
deverá seguir em crescimento neste ano. O presidente da empresa, Tadeu
Nardocci, destaca que o cenário de desafio que o setor enfrenta hoje no Brasil,
por conta do baixo preço do alumínio no mercado internacional e pelo elevado
custo de energia elétrica no País, diminuiu a oferta do insumo no mercado
doméstico.
Um
dos exemplos é o corte de capacidade de alumínio primário que a Alcoa vem
anunciando desde o ano passado. A produção anual da Alcoa no Brasil caiu de 365
mil toneladas de alumínio primário para um volume de 90 mil toneladas neste
ano. Nardocci não revelou a grandeza do impacto para a Novelis, mas admitiu que
a companhia sentirá os efeitos da redução da matéria-prima no mercado
doméstico.
A
Novelis produz alumínio primário em sua unidade em Ouro Preto, em Minas Gerais.
Segundo o executivo, a produção da companhia já foi cortada, também refletindo
o cenário de preços baixos de alumínio, de um lado, e altos preços de energia
elétrica praticados no País, de outro. Nardocci contou que o volume de produção
vem caindo desde 2010, quando os ajustes começaram.
De
lá para cá, a produção anual da companhia de alumínio primário caiu de 100 mil
toneladas para 30 mil toneladas. O ajuste, lembrou o executivo, ocorreu de
forma para que o volume produzido fosse integralmente atendido pela autogeração
de energia elétrica da empresa. Ou seja, o volume de 30 mil toneladas de
alumínio primário é plenamente atendido pela produção de energia própria da
empresa. A unidade brasileira da Novelis é a única do mundo que produz alumínio
primário.
O
executivo admitiu que a companhia analisa a possibilidade de suspender
totalmente a sua produção de alumínio primário para vender a energia que
produz. "É uma análise que se tem que fazer", disse. A Novelis possui
uma capacidade de autogeração de energia de 117 MW.
Nardocci
lembrou que a Novelis é afetada pelo aumento do custo da energia elétrica do
Brasil, mas que a sua produção de laminados de alumínio não é eletrointensiva,
caso da produção de alumínio primário. O principal produto da empresa são as
chapas usadas em latas de bebidas, mercado hoje bastante aquecido.
No
ano passado a Novelis anunciou a ampliação da capacidade de sua fábrica de
laminados de alumínio no interior de São Paulo, em Pindamonhangaba, que
consumiu investimentos de US$ 340 milhões. Com esse aporte, a empresa conseguiu
ampliar a sua capacidade de produção anual de laminados de alumínio de 400 mil
para 600 mil toneladas.
Nota do Blog: para os nossos leitores a notícia acima não é nenhuma novidade!
Essa empresa com suas PCH´s era viável e com potencial para superar as piores crises, esse fechamento anunciado é fruto da má administração lasciva que hora
ResponderExcluirfugiu para a Hindalco, suas mazelas são o principal motivo para esse fechamento.
Concordo plenamente, se fecharam em seu círculo na Hindalco, com seus salários e sua panelinha e jogaram a Novelis com seus empregados e familiares num círculo de fogo.
ResponderExcluirPasmem!!!!!! Um ano após o outro, suas mazelas são anuais. Alumina, Redução II, usinas, Redução III e assim por diante.