Com a recente transferência de propriedade da fábrica de Saramenha da Hindalco para a Terrabel, muitos ficaram com dúvidas sobre o que de fato é produzido ali. Vamos esclarecer:
Desde 2014, quando a Novelis encerrou suas atividades em Saramenha, NÃO se produz mais alumínio. O metal, cuja primeira e histórica corrida de forno ocorreu aqui em 1945, deixou totalmente de ser produzido. Os fornos e demais equipamentos de produção foram desmontados e vendidos como sucata. A metalúrgica de alumínio não existe mais!
Porém, a primeira parte do processo químico de transformação do minério de bauxita em pó de alumina (gibsita) permaneceu, mas sob os cuidados da Hindalco do Brasil, uma empresa/CNPJ criada pelo grupo indiano Aditya Birla exclusivamente para a fábrica de Saramenha.
Alumina |
Fonte: Grantthornton |
aput https://doi.org/10.1590/S1517-70762007000200011) |
1). o uso de grande quantidade de soda cáustica numa área urbana e com grande ocupação residencial, sendo que os tanques de maior risco encontram-se dentro da fábrica, mas nas proximidades com a divisa com a Escola Municipal Tomás Antônio Gonzaga e com a Vila Operária;2). o depósito de rejeito de "lama vermelha", que molhado ou seco ainda é levado para a barragem do Marzagão, à montante pelo rio Funil. Embora "neutralizada", a lama vermelha é constituída por partículas muito finas e tem como principal característica uma elevada alcalinidade. No caso do rompimento da barragem, as áreas diretamente atingidas são os bairros Saramenha de Cima, Tavares, a planta da fábrica, Estação, Barra e todas as comunidades ribeirinhas à jusante, em especial Passagem de Mariana e o centro de Mariana.
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