"a questão ambiental deve ser trabalhada não como resultante de um relacionamento entre homens e a natureza, mas como uma faceta das relações entre os homens, isto é, como um objeto econômico, político e cultural". (MORAES, 2002)

domingo, 9 de março de 2014

Reexistências na luta pelo lugar: Uma análise da hidrelétrica Candonga na Zona da Mata Mineira

Resumo: O artigo apresenta uma análise das contradições erigidas entre o reassentamento do Novo Soberbo, planejado pelo Setor Elétrico, e a realidade dos reassentados, atingidos pela hidrelétrica Candonga. As contradições existentes na relação reassentados/reassentamento expressam a oposição entre dois modos distintos de apropriar e significar o espaço: de um lado a racionalidade técnica e economicista do Consórcio Candonga, manifesta na concepção do reassentamento, em sua estruturação citadina; e de outro lado as práticas e representações dos atingidos, vinculadas a um modo de vida essencialmente rural. O reassentamento, como técnica para solução dos impactos originários do processo de deslocamento compulsório, engendra novas opressões e ameaças à reprodução da vida dos atingidos. Frente à desestruturação do modo de vida dos reassentados surgem mobilizações, resistências e reexistência na luta pelo lugar.

Clique aqui e leia todo o artigo: http://rccs.revues.org/5232 

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