"a questão ambiental deve ser trabalhada não como resultante de um relacionamento entre homens e a natureza, mas como uma faceta das relações entre os homens, isto é, como um objeto econômico, político e cultural". (MORAES, 2002)

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Mais um vazamento de bauxita no Rio Funil e a notória confusão entre Novelis e Hindalco

O Portal de Notícia G1 publicou matéria nesta quarta-feira, dia 29 de outubro de 2014, relatando mais um vazamento de rejeitos de bauxita no Rio Funil. Para ler a notícia CLIQUE AQUI.

Essa não foi a primeira vez em 2014, conforme já denunciamos aqui no blog nas seguintes postagens:

1. http://www.operarioverde.blogspot.com.br/2014/05/rio-colorido-de-bauxita-reflexo-da.html

2.  http://www.operarioverde.blogspot.com.br/2014/05/rio-funil-uma-simples-comparacao.html

3.  http://www.operarioverde.blogspot.com.br/2014/09/supram-responde-sobre-irregularidades.html

Infelizmente temo que a velha fábrica de alumina e hidratos reativada em 2013 pela empresa Hindalco do Brasil sem grandes investimentos e modernizações ainda será protagonista de outras matérias como esta.

Mas o que me chamou a atenção na reportagem do Portal de Notícias G1 foi a evidente confusão entre Novelis e Hindalco. De fato, conforme alegou em nota, a Novelis não utiliza a bauxita no seu processo produtivo em Ouro Preto, já que é a Hindalco que produz o pó de alumina a partir do beneficiamento do minério de bauxita. Mas como separá-las? a comunidade, a imprensa e ninguém consegue entender como essas empresas pertencentes aos mesmos donos podem ser diferentes. Já fiz essa reflexão em abril de 2014 (LEIA AQUI) e mais uma vez volto a provocá-la.

O assunto também foi veiculado na Globo Minas:  http://g1.globo.com/videos/minas-gerais/t/todos-os-videos/v/rio-em-mariana-fica-com-agua-laranja-apos-receber-rejeitos-de-mineradora/3730059/

Foto: Leandro Henrique dos Santos/jornal "O Espeto", publicada no Portal G1 

2 comentários:

  1. É incrível como esses órgãos ambientais são facilmente dobrados, convencidos, afrontados e quiçá coniventes com essas verdadeiras fábricas de mazelas, como Novelis e Hindalco, é difícil, muito difícil de acreditar que um órgão ambiental como a Feam possa engolir mais essa.
    Me expliquem como apenas 400 litros de rejeito vão tingir um curso d´´agua numa extensão como esta, entre Ouro Preto e Passagem de Mariana?
    Para isso foram despejados milhares de litros de lama.Tóxica ou não é um acidente ambiental dos mais graves!
    É só mais uma merda que fizeram e com certeza pensada, porque essa é a linha de quem comanda aquelas espeluncas. Vem muito mais despejos por aí, aguarde Feam, inocente sabe de nada!!!!!!!

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  2. É ! Povão dócil ! Pode fazer mimi , bem na paz ! Sossega , povão , que perigo não existe mesmo ! ?..........

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