"a questão ambiental deve ser trabalhada não como resultante de um relacionamento entre homens e a natureza, mas como uma faceta das relações entre os homens, isto é, como um objeto econômico, político e cultural". (MORAES, 2002)

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Vereadores recebem notificação sobre o fechamento da Novelis em 2014

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"Na quinta-feira, dia 16 de outubro [2014], a Câmara de Ouro Preto foi notificada sobre o fechamento da Novelis. A empresa anuncia que encerrará sua operação de alumínio primário no Município até o final de 2014. No mesmo dia, os vereadores receberam o gerente de Processos e Tecnologia da fábrica de Ouro Preto, Márcio Guimarães “Spock”, e a gerente de Comunicação Externa da Novelis, Raquel Botinha. “Viemos anunciar a decisão da Novelis de dar continuidade somente ao negócio de folhas, chapas e reciclagem de alumínio na sua operação brasileira. Com essa decisão, a empresa vai encerrar as operações de alumínio primário em Ouro Preto até o final de 2014”, afirma Raquel. “São 350 funcionários hoje que a Novelis tem e eles serão diretamente impactados por essa notícia. Eles foram os primeiros a serem informados e a gente tem uma equipe de Assistência Social já à disposição para poder conversar com aqueles que precisarem de uma atenção mais próxima e mais precisa”, pontua Raquel. Segundo ela, o atendimento das assistentes sociais serão extensivos aos familiares dos funcionários. Os representantes da Novelis alegam que o cenário da indústria brasileira do alumínio aponta para uma produção cada vez mais decrescente. Os vereadores demonstraram preocupação com os funcionários atingidos pelo desemprego e com o passivo ambiental. Parte da estrutura onde a empresa mantém suas atividades permanecerá em funcionamento pela empresa Hindalco. A Novelis fechará as seguintes áreas: Redução III, Refusão, Oficinas, Fábrica de Pastas e Manutenção.

“Quando uma empresa vai se instalar no Município, há acordo com a prefeitura. Nós vamos pedir para rever esses contratos porque o Município de Ouro Preto supostamente cedeu terra para a Novelis, antiga Alcan”, afirma o presidente da Câmara Municipal, Léo Feijoada (PSDB). O parlamentar sugere, também, que haja uma compensação. “O Município deveria desapropriar essa área, construir casas habitacionais e até atrair novas empresas para se instalarem no local”, aponta o presidente da Câmara. A Novelis iniciará negociação com o sindicato da categoria para deliberarem as contrapartidas."

Um comentário:

  1. O município de Ouro Preto é um dos principais responsáveis por esse momento, não tem terreno para construir moradia para a sua população e aceita essa famigerada Novelis manter grandes extensões de terras paradas, ameaçando àqueles que as invadirem, não dão não vendem, são terras improdutivas e o município nada faz.
    Entram e saem prefeitos e vereadores e todos enfiam os rabos no meio das pernas quando algum capanga desta empresa senta em suas frentes e passa algum "melzinho" em suas bocas, enfiando-lhes os dedos por entre os rabos depois com notícias como estas.
    Ouro Preto tem que parar com essa história de só valorizar o turismo, nesta hora pergunto a vocês, prefeito e vereadores de mer......... onde essa população afetada vai trabalhar? Em alguma indústria nova que poderia estar chegando por aqui ou nas igrejas, museus, hotéis?
    Esse golpe da Novelis, preparado pelos covardes que fugiram para a Hindalco, é um duro golpe nos empregados e suas famílias e um baita CHUTE NA BUNDA dessa câmara e prefeitura de Ouro Preto, ou tem algum cara de pau aí para dizer que não foi isso?

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